domingo, 4 de agosto de 2013

O desafio é uma bênção



Por: Elisabeth Cavalcante (Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.)


Quantas vezes nos questionamos acerca dos desafios que a vida nos apresenta, indagando o porquê de estarmos vivenciando tal situação?

É natural que isto aconteça, quando ainda estamos totalmente enraizados no ego, já que ele se recusa a aceitar qualquer circunstância que não traga prazer e satisfação plena de seus desejos.

A vida não se ocupa em nos apresentar problemas; ela segue seu objetivo permanente de nos fazer crescer, evoluir e ir sempre além de nossos limites.

A sensação de sacrifício e da necessidade de superar obstáculos intransponíveis é um sentimento que nasce da nossa ainda incipiente capacidade de aceitar o novo, o desconhecido, o inesperado, como uma bênção e não como um castigo.

Enquanto esta verdade não estiver plenamente amadurecida dentro de nós, cada momento desafiador será encarado como um fardo pesado, algo injustamente dirigido a nós pelo divino.

Ora, se o amor é a força que deu origem a tudo o que há, como podemos, então, encarar a existência como um pai severo, que nos pune por algo que sequer imaginamos?

Quando, ao invés de nos lamentarmos, conseguimos finalmente perceber que cada pessoa ou circunstância em nossa vida tem um papel no nosso caminho evolutivo, assim como nós também na vida daqueles que encontramos, passamos, então, a reverenciar o que nos acontece com gratidão, compreendendo que será através desta jornada que alcançaremos, finalmente, a plena consciência do Ser.

Lao-tsu disse: "aceite a situação em que você está, deve ser a situação ideal para você; é por isso que você está nela".
A existência cuida de você. Nada é dado a você sem uma razão. Não é acidental, nada é acidental. Tudo o que é a sua necessidade é dado a você. Se fosse a sua necessidade estar no Himalaia, você estaria no Himalaia. E quando surgir a necessidade, você vai achar que você quer ir para o Himalaia ou o Himalaia virá até você.
Acontece... quando o discípulo está pronto, o mestre chega. E quando o seu silêncio interior está pronto, Deus chega. E tudo que é necessário no caminho é sempre fornecido. A existência cuida.
Portanto, não se preocupe. Em vez disso, use a oportunidade. Este mundo de desafios, esta agitação constante do lado de fora, tem que ser utilizada. Você tem que ser uma testemunha disso. Aprenda como não ser afetado por ela.
Aprenda a permanecer inalterado, tocado por ela como uma folha de lótus na água. E então você será grato - porque é só por ser um observador de todo o tumulto que um dia, de repente, "os deuses estão no vale". Você vê o mercado desaparecendo longe, tornando-se um eco. Este é um crescimento real.
E se você pode ser corretamente meditativo nas ocupações comuns da vida, não há nada que não possa acontecer com você. A luz vai começar a circular, você deve apenas observar.
Medite na parte da manhã e, em seguida, permaneça perto do seu centro. Vá para o mundo, mas permaneça perto de seu centro, siga lembrando de si mesmo. Permaneça consciente do que você está fazendo.


Osho - O Segredo dos Segredos.
  

Em: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=13142

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Questão 872 de O Livro dos Espíritos. Análise de Allan Kardec



A questão do livre-arbítrio se pode resumir assim: O homem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram previamente determinados; os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino. Ele pode, por prova e por expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio onde se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir. Assim, o livre-arbítrio existe para ele, quando no estado de Espírito, ao fazer a escolha da existência e das provas e, como encarnado, na faculdade de ceder ou de resistir aos arrastamentos a que todos nos temos voluntariamente submetido. Cabe à educação combater essas más tendências. Fá-lo-á utilmente, quando se basear no estudo aprofundado da natureza moral do homem. Pelo conhecimento das leis que regem essa natureza moral, chegar-se-á a modificá-la, como se modifica a inteligência pela instrução e o temperamento pela higiene.

Desprendido da matéria e no estado de erraticidade, o Espírito procede à escolha de suas futuras existências corporais, de acordo com o grau de perfeição a que haja chegado e é nisso, como temos dito, que consiste sobretudo o seu livre-arbítrio. Esta liberdade, a encarnação não a anula. Se ele cede à influência da matéria, é que sucumbe nas provas que por si mesmo escolheu. Para ter quem o ajude a vencê-las, concedido lhe é invocar a assistência de Deus e dos bons Espíritos. (337)

Sem o livre-arbítrio, o homem não teria nem culpa por praticar o mal, nem mérito em praticar o bem. E isto a tal ponto está reconhecido que, no mundo, a censura ou o elogio são feitos à intenção, isto é, à vontade. Ora, quem diz vontade diz liberdade. Nenhuma desculpa poderá, portanto, o homem buscar, para os seus delitos, na sua organização física, sem abdicar da razão e da sua condição de ser humano, para se equiparar ao bruto. Se fora assim quanto ao mal, assim não poderia deixar de ser relativamente ao bem. Mas, quando o homem pratica o bem, tem grande cuidado de averbar o fato à sua conta, como mérito, e não cogita de por ele gratificar os seus órgãos, o que prova que, por instinto, não renuncia, mau grado à opinião de alguns sistemáticos, ao mais belo privilégio de sua espécie: a liberdade de pensar.

A fatalidade, como vulgarmente é entendida, supõe a decisão prévia e irrevogável de todos os sucessos da vida, qualquer que seja a importância deles. Se tal fosse a ordem das coisas, o homem seria qual máquina sem vontade. De que lhe serviria a inteligência, desde que houvesse de estar invariavelmente dominado, em todos os seus atos, pela força do destino? Semelhante doutrina, se verdadeira, conteria a destruição de toda liberdade moral; já não haveria para o homem responsabilidade, nem, por conseguinte, bem, nem mal, crimes ou virtudes. Não seria possível que Deus, soberanamente justo, castigasse suas criaturas por faltas cujo cometimento não dependera delas, nem que as recompensasse por virtudes de que nenhum mérito teriam. Demais, tal lei seria a negação da do progresso, porquanto o homem, tudo esperando da sorte, nada tentaria para melhorar a sua posição, visto que não conseguiria ser mais nem menos.

Contudo, a fatalidade não é uma palavra vã. Existe na posição que o homem ocupa na Terra e nas funções que aí desempenha, em conseqüência do gênero de vida que seu Espírito escolheu como prova, expiação ou missão. Ele sofre fatalmente todas as vicissitudes dessa existência e todas as tendências boas ou más, que lhe são inerentes. Aí, porém, acaba a fatalidade, pois da sua vontade depende ceder ou não a essas tendências. Os pormenores dos acontecimentos, esses ficam subordinados às circunstâncias que ele próprio cria pelos seus atos, sendo que nessas circunstâncias podem os Espíritos influir pelos pensamentos que sugiram. (459)

Há fatalidade, portanto, nos acontecimentos que se apresentam, por serem estes conseqüência da escolha que o Espírito fez da sua existência de homem. Pode deixar de haver fatalidade no resultado de tais acontecimentos, visto ser possível ao homem, pela sua prudência, modificar-lhes o curso. Nunca há fatalidade nos atos da vida moral. No que concerne à morte é que o homem se acha submetido, em absoluto, à inexorável lei da fatalidade, por isso que não pode escapar à sentença que lhe marca o termo da existência, nem ao gênero de morte que haja de cortar a esta o fio.

Segundo a doutrina vulgar, de si mesmo tiraria o homem todos os seus instintos que, então, proviriam, ou da sua organização física, pela qual nenhuma responsabilidade lhe toca, ou da sua própria natureza, caso em que lícito lhe fora procurar desculpar-se consigo mesmo, dizendo não lhe pertencer a culpa de ser feito como é. Muito mais moral se mostra, indiscutivelmente, a Doutrina Espírita. Ela admite no homem o livre-arbítrio em toda a sua plenitude e, se lhe diz que, praticando o mal, ele cede a uma sugestão estranha e má, em nada lhe diminui a responsabilidade, pois lhe reconhece o poder de resistir, o que evidentemente lhe é muito mais fácil do que lutar contra a sua própria natureza. Assim, de acordo com a Doutrina Espírita, não há arrastamento irresistível: o homem pode sempre cerrar ouvidos à voz oculta que lhe fala no íntimo, induzindo-o ao mal, como pode cerrá-los à voz material daquele que lhe fale ostensivamente. Pode-o pela ação da sua vontade, pedindo a Deus a for ça necessária e reclamando, para tal fim, a assistência dos bons Espíritos. Foi o que Jesus nos ensinou por meio da sublime prece que é a oração dominical, quando manda que digamos: “Não nos deixes sucumbir à tentação, mas livra-nos do mal.” Essa teoria da causa determinante dos nossos atos ressalta com evidência de todo o ensino que os Espíritos hão dado. Não só é sublime de moralidade, mas também, acrescentaremos, eleva o homem aos seus próprios olhos. Mostra-o livre de subtrair-se a um jugo obsessor, como livre é de fechar sua casa aos importunos. Ele deixa de ser simples máquina, atuando por efeito de uma impulsão independente da sua vontade, para ser um ente racional, que ouve, julga e escolhe livremente de dois conselhos um. Aditemos que, apesar disto, o homem não se acha privado de iniciativa, não deixa de agir por impulso próprio, pois que, em definitiva, ele é apenas um Espírito encarnado que conserva, sob o envoltório corporal, as qualidades e os defeitos que tinha como Espírito. Conseguintemente, as faltas que cometemos têm por fonte primária a imperfeição do nosso próprio Espírito,que ainda não conquistou a superioridade moral que um dia alcançará, mas que, nem por isso, carece de livre-arbítrio. A vida corpórea lhe é dada para se expungir de suas imperfeições, mediante as provas por que passa, imperfeições que, precisamente, o tornam mais fraco e mais acessível às sugestões de outros Espíritos imperfeitos, que delas se aproveitam para tentar fazê-lo sucumbir na luta em que se empenhou. Se dessa luta sai vencedor ele se eleva; se fracassa, permanece o que era, nem pior, nem melhor. Será uma prova que lhe cumpre recomeçar, podendo suceder que longo tempo gaste nessa alternativa.

Quanto mais se depura, tanto mais diminuem os seus pontos fracos e tanto menos acesso oferece aos que procurem atraí-lo para o mal. Na razão de sua elevação, cresce-lhe a força moral, fazendo que dele se afastem os maus Espíritos.

Todos os Espíritos, mais ou menos bons, quando encarnados, constituem a espécie humana e, como o nosso mundo é um dos menos adiantados, nele se conta maior número de Espíritos maus do que de bons.

Tal a razão por que aí vemos perversidade. Façamos, pois, todos os esforços para a este planeta não voltarmos, após a presente estada, e para merecermos ir repousar em mundo melhor, em um desses mundos privilegiados, onde não nos lembraremos da nossa passagem por aqui, senão como de um exílio temporário.
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Se cumpres o teu dever e não aspiras a outro
prêmio que não seja a consciência tranqüila,
quem te poderá fazer o mal, se procuras
somente o bem?

Pense nisso, atendendo a isso, e verificarás que a
segurança íntima reside em ti mesmo, qual
acontece à paz da alma, que vem a ser
patrimônio de cada um.

Emmanuel (espírito)
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Benção de Paz
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VIVER EM PAZ

"..Vivei em paz..."
Paulo, (II CORÍNTIOS. 13:11.)

Mantém-te em paz.
É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.

Para isso, contudo - para que a tranqüilidade te banhe o pensamento -, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.
Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação.

Junto da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que lhes dizem respeito.

Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho...
Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões. Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços... Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.

Uns acusam, outros choram.
Ajuda-os, enquanto podes.
Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a tua vida.
Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.

Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.

Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.

Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.

Emmanuel (espírito)
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Fonte Viva
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Não Merecem

Guarde-se do mal e defenda-se dele com a realização do bem operante. O mal não merece consideração.
Há muito que fazer, valorizando a oportunidade de serviço que surge inesperada.
A intriga não merece a atenção dos seus ouvidos.
A injúria não merece o respeito da sua preocupação.
A ingratidão não merece o zelo da sua aflição.
O ultraje não merece o seu revide verbalista.
A mentira não merece a interrupção das suas nobres tarefas.
A exasperação não merece o seu sofrimento.
A perseguição gratuita não merece a sua solicitude.
A maledicência não merece o alto-falante da sua garganta.
A inveja não merece o tempo de que você necessita para o trabalho nobre.

Os maus não merecem a sua inquietação.
Entregue-os ao tempo benfazejo.

Abra os braços ao dever, firme-se no solo do serviço, abrace-se à cruz da responsabilidade, recordando o madeiro onde expirou o Cristo e, em perfeita magnitude, desafie a fúria do mal.
O lídimo cristão é fiel servidor.


Você tem somente um amo a quem prestará contas: Jesus!

Preocupado com o que deve fazer, não pare a escutar os que não têm o que fazer ou nada querem fazer.
Transformando-se em antena viva da inspiração superior, registre o ensinamento evangélico do amor, no coração, viva-o na ação e prossiga sem medo.

Você sabe que em toda seara existem abelhas diligentes e marimbondos destruidores. Também, não ignora “que os maus por si mesmos se destroem”, como afirma a sabedoria popular.


Identifique no obstáculo o ensejo iluminativo e não se detenha.

Por essa razão, enquanto a ventania açoita, guarde a sua fé robusta e, sem dar atenção ao mal, esteja acautelado, porque, não descendo às ondas mentais dos maus, você paira inatingível nas vibrações superiores das Altas Potências da Vida. Doe amor e, assim, faça o bem, para que não venha “a responder por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem”.

Autor: Marco Prisco
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Legado Kardequiano
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Em seu benefício

Não se agaste com o ignorante;

certamente, não dispõe ele das oportunidades que iluminaram seu caminho.


Evite aborrecimentos com as pessoas
fanatizadas; permanecem no cárcere do
exclusivismo e merecem compaixão como qualquer prisioneiro.

Não se perturbe com o malcriado; O irmão intratável tem, na maioria das vezes, o fígado estragado e os nervos doentes.

Ampare o companheiro inseguro; talvez não possua o necessário, quando você detém excessos.

Não se zangue com o ingrato;

provavelmente, é desorientado ou inexperiente.

Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidades de corrigir, não tem o direito de censurar.

Desculpe o desertor; ele é fraco e mais tarde voltará à lição.

Auxilie o doente; agradeça ao Divino Poder o equilíbrio que você está conservando.

Esqueça o acusador; ele não conhece o seu caso desde o princípio.

Perdoe ao mau; a vida se encarregará dele.

Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Agenda Cristã



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O Espiritismo
www.oespiritismo.com.br

quinta-feira, 2 de maio de 2013

ESCOLA BENDITA

 
 
...somos uma grande família com responsabilidades definidas e compromissos graves, solicitando-nos entendimento e dedicação. Obra de sacrifício pessoal e devotamento incessante que não podemos esquecer.

...as tarefas programadas para a quadra presente do estágio humano são estas de fato – as tarefas da Humanidade em que naturalmente vos distinguireis pelo espírito de consagração à Causa do Bem.

...amparemos-nos uns nos outros.

...sejamos a escora daquele que fraqueja e o consolo de quantos se encontrem às portas do desalento, porque, em verdade, cada um de nós tem os seus dias de testes maiores, à frente da aflição, com a necessidade premente de apoio, perante aqueles que nos partilhem a experiência.

...cada um de nós está vinculado a situações determinadas quanto a dar e receber.

E para que venhamos a receber é preciso dar e dar sempre, com o bem aos outros, para que o bem nos escolte em nosso combate bendito objetivando evitar a vitória do mal, com a vitória do bem que partirá invariavelmente de nós mesmos.
 
 

pelo Espírito Bezerra de Menezes - Do livro: Bezerra, Chico e Você, Médium: Francisco Cândido Xavier.
 

sábado, 23 de março de 2013

SERENIDADE E SABEDORIA

 
 
Todo homem sábio é sereno.

A serenidade é conquista que se consegue com o esforço pessoal, passo a passo.

Pequenos desafios que são superados; irritações que conseguimos controlar; desajustes emocionais corrigidos; vontade bem direcionada; ambição freada, são todas experiências para a aquisição da serenidade.

Um Espírito sereno é aquele que se encontrou consigo próprio, sabendo exatamente o que deseja da vida.

A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os que estão à volta. Inspira confiança, acalma e propõe afeição.

O homem que consegue ser sereno já venceu grande parte da luta.

Assim, não permitamos que nenhuma agressão exterior nos perturbe, causando irritação e desequilíbrio.

Procuremos manter a serenidade em todas as realizações.

A nossa paz é moeda arduamente conquistada, que não devemos atirar fora por motivos irrelevantes.

Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima, que ninguém toma, jamais se perdem, e sempre seguem com a pessoa.

Quando estejamos diante de alguém que engana, traindo a nossa confiança, o nosso ideal, procuremos nos manter serenos.

O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima.

Em nosso círculo familiar ou social, sempre iremos nos defrontar com pessoas perturbadas, confusas e agressivas.

Não nos desgastemos com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam. Elas são um teste para a nossa paciência e serenidade.

Procuremos nos manter sempre em contato com o Alto, através da prece, buscando continuamente compreender as situações que a vida nos apresenta, enxergando-as como oportunidades, e não como crises.

Quem consegue manter a serenidade diante das pequenas dificuldades que surgem, vence mais facilmente os grandes desafios.

O homem sereno consegue viver mais feliz, pois nada parece afligi-lo a ponto de fazê-lo desistir dos sonhos que traçou para si mesmo.

O homem sereno jamais busca resolver suas questões através de comportamento violento, e por isso há mais paz em sua vida.

A serenidade que Jesus mantinha em Seu coração era algo sublime.

Poucos eram aqueles que não se emocionavam em Sua presença, pois essa virtude se exteriorizava pelo olhar tranquilo e profundo; irradiava pelo semblante carinhoso e pacífico; emanava pelas palavras ditas com tanto amor, que pareciam beijar e abraçar aqueles que as ouviam.

Poucos foram aqueles que não tiveram seus olhares inundados pelas lágrimas da emoção, ao estarem na companhia do Espírito mais sereno que já esteve na face da Terra.

Experimentando as mais cruas acusações sem uma palavra de defesa, na mais dura soledade, sem uma só exigência, Jesus deu o testemunho mais pesado através da agonia pelo amor.

Sem qualquer constrangimento, se manteve em serenidade admirável, para ensinar que a dinâmica da vitória sobre si mesmo é resultante do autodescobrimento e da aplicação das próprias forças no exercício do perdão incondicional e a situações, pessoas e coisas da rota evolutiva.
 
 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 36, do livro Episódios diários e parágrafos finais do cap.19, do livro Florações evangélicas, ambos pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed Leal. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3775&stat=0.

sexta-feira, 22 de março de 2013

PENSAMENTOS SÃO COISAS

 
 
 
PENSAMENTOS SÃO COISAS

“Quando qualquer objeto ou propósito é claramente mantido no pensamento, a sua precipitação na forma tangível é meramente uma questão de tempo. A visualização sempre precede e determina a realização”. Lilian Withing

“Nós nos tornamos aquilo que nós pensamos”. Earl Nightingale

“Você não é o que você pensa que é, mas o que você pensa, você é”. 

Pensamentos são coisas. Pensamentos são sementes... tudo aquilo que você faz e pensa é uma causa colocada em movimento. Todo pensamento liberado é uma espiral vibratória seguindo seu curso sem fim através do Universo e retornando à pessoa aquilo que foi projetado. Pensamentos são energia. Energia pulsa e envia ondulações no tecido do tempo e espaço acentuando todas as coisas.

Pensamentos se objetivam (isto é, se você pensa em alguém ou algum lugar, eles seguem aquela direção, e, atuarão lá, positiva ou negativamente, conforme a sua origem).

Pensamentos se transformam em objetos físicos. Você magnetiza para a sua vida o que quer que seja que você mantenha em seu pensamento. Quanto maior for a freqüência que você pensar em alguma coisa, quanto mais rápido isso irá aparecer em sua realidade.

Pensamentos são a fundação de tudo aquilo que você se torna. Todas as coisas que você tem em sua vida agora, foram no passado, um pensamento em sua mente. Pensamento molda o seu ser e o seu caráter. Tudo aquilo que acontece a você, que você atraiu em sua vida, é um produto do seu pensamento. Isto significa que você é 100% responsável por sua própria vida, e morte, e nada fora de você pode te trazer doenças.

Os pensamentos são sentidos (as pessoas podem sentir a vibração do seu pensamento positivo ou negativo); pensamentos negativos produzem ácido através do planeta. Pensamentos de inveja, ciúmes, medo e ressentimento, enviam ondas de retenção e tensão através do corpo.

Pensamentos são coisas, eles têm componentes físicos.

A sua mente subconsciente não pode perceber a diferença entre um pensamento emocional e um evento atual. Seu corpo reage a uma visualização emocional, exatamente como se o evento estivesse ocorrendo.

(Conheci um senhor de 75 anos, extremamente saudável; tinha o peito e membros rijos como dos praticantes diários de academia. Ele me disse que há 35 anos não fazia absolutamente nenhum tipo de ginástica, mas diariamente passava uns minutos visualizando todo o ciclo de um programa de exercícios).

Você se lembra de alguma vez em que pensou em algo tão intensamente que o seu corpo tencionou ou relaxou, como se você realmente estivesse vivenciando o fato? Note o que mudou... somente o pensamento. No entanto, você pode sentir diferença física quando tem pensamentos estressantes.

As pessoas que vivem com pensamento estressante estão aptas a se tornar isso. Ansiedade enfraquece rapidamente todo o corpo. Os pensamentos negativos podem criar destruição através de todo o sistema nervoso.

Entretanto pensamentos puros, felizes e fortes podem elevar a coragem e a beleza. O corpo é como um instrumento sensitivo que responde rapidamente aos pensamentos que lhe são repetidamente apresentados. Hábitos e pensamentos irão produzir seus próprios efeitos (bons ou maus) sobre o corpo.

Pensamentos de medo, dor, tristeza, mágoa, aflição ou pesar envelhecem o corpo. Por outro lado, pensamentos de alegria, beleza, amor, vitória e triunfo vivificam o corpo.

Juventude não é um tempo de vida, mas um estado de mente. Pensamentos positivos farão maravilhas e nos manterão jovens.

O que a mente pensa o corpo expressa. Você tem o potencial de ter o corpo que deseja. O poder do pensamento com a ajuda da mente subconsciente, tem controle sobre todas as células do corpo.

Você pode reestruturar e rejuvenescer seu corpo, repensando a si mesmo numa visão mais saudável. Estabeleça um plano diferente do seu corpo para a sua mente subconsciente. Havendo constância, seu corpo irá seguir esse novo modelo.

Como uma criança, você veio destemido e sem limitações a este mundo, apto a expressar a si mesmo livremente e naturalmente. Juventude, liberdade e alegria continuam com você em sua mente. Quando você escolhe liberdade e alegria, você automaticamente as terá.

O seu pensamento é o que primeiro o faz mover-se. Todas as ações, resultados e experiências vindouras começam com a criação na sua mente. Todos esses efeitos derivam de pensamentos. As condições da sua vida são efeitos causados por seus próprios pensamentos.

 

As pessoas aprisionadas, lá se encontram, porque isso começou primeiro em suas mentes.

Você é o criador da circunstância e nunca a visão da circunstância. Coincidência não existe. Você está na causa de todo efeito (desta ou de encarnações passadas). Nós vivemos em um Universo ordenado e governado por leis definidas. Todas as coisas que acontecem a uma pessoa, trazem aprendizado e experiência positiva.

Para atingir um desenvolvimento espiritual, primeiro você precisa entender esta lei: “Onde o seu pensamento está, lá também está a sua experiência”. E, “Assim como o homem pensa em seu coração, assim ele é”.  Provérbios 23.7, estas são palavras de sabedoria.

Indivíduos de sucesso se tornaram sucesso, porque eles adquiriram o hábito de pensar no sucesso. Se você mantém pensamentos sadios, você se tornará saudável. Ter saúde é o resultado de manter pensamentos saudáveis. A saúde física começa com uma “consciência saudável” produzida por uma mente que pensa em temos de prosperidade e afasta todo o pensamento de ilusão e negatividade.

Pensamentos vigorosos conduzem a padrões de inteireza de comportamento. As doenças físicas são essencialmente psicológicas em sua origem; quando a mente mantém repetidamente pensamentos não saudáveis, isto conduz a ações não saudáveis, que conduz a dieta e estilo de vida não saudável.

São os seus próprios hábitos de pensamento que dão a você a mestria em qualquer área que você deseja atingir. Sementes de pensamentos produzem frutos do seu próprio tipo, esta é a lei. A forma que você pensa sobre as coisas determina o seu nível de sucesso em qualquer área. Você não pode pensar no fracasso, e ter sucesso. (Você não pode pensar em carência, e ter abastança) você não pode plantar cenouras e colher tomates.

Mestria na vida requer mestria na mente. Mestria mental começa com autodisciplina. Mantenha sua mente fixada nas coisas que você deseja, e fora das coisas que você não deseja.

Mestria mental, significa, usar a sua vontade para controlar quais pensamentos e imagens você permite que dominem na tela do computador da sua mente consciente.

Isto significa, focalizar sua mente consciente somente nos pensamentos e imagens que o levarão a alturas divinas.

A sua habilidade de comandar e monitorar a seleção de pensamentos (na sua mente), irá permitir a sua mente consciente determinar o quanto você terá de sucesso naquilo que você se empenha.

É experimentando o processo de monitorar os pensamentos, e transmutar aqueles pensamentos negativos em vigorosos espectros da vida, que você se tornará uma pessoa iluminada.

A causa de pensamentos negativos

Como podemos controlar nossa mente? Muitas pessoas pensam limitada e negativamente, porque elas pensam que tem que ser assim.

Elas tiveram pensamentos negativos por tanto tempo que isto acabou se tornando confortável para elas. Essas pessoas não conhecem a causa e o efeito de seus pensamentos. Pensamentos negativos são destrutivos; não é possível pensar negativamente e atingir resultados positivos.

Causa um

Muitos indivíduos não receberam suficiente amor de seu pai ou mãe na infância, e, carregam este sentimento de carência para a vida adulta. Muitos estão agora vivendo em condição de falta de amor ou amor condicional.

Para reverter esta situação é preciso começar perdoando os pais, porque eles fizeram o melhor que puderam na época. Não há propósito em segurar injustiça do passado e conquistar um futuro de sucesso; (o não perdão, segura, atrasa e prende o indivíduo no passado. Perdoando a todos os que o machucaram ou o ofenderam, você se tornará mais amoroso, receberá mais amor daqueles ao seu redor, e desenvolverá a capacidade de amar incondicionalmente. O primeiro passo para mudar a vida, é perdoar. No livro Razão de Viver você encontra um capítulo sobre o tema Perdão).

Causa dois

O hábito de criticar pessoas ou situações é uma grande barreira para o sucesso, e além disso, impede a criatividade. Associar-se com pessoas que gostam de criticar é muito destrutivo para a nossa vida (o melhor a fazer é afastar-se destas pessoas). É imperativo afastar-se de pessoas que têm a tendência de nos fazer sentir inferior, de nos colocar para baixo. O hábito de afastar um pensamento destrutivo de crítica na mente, pode ser superado pela aplicação da lei da substituição (exemplo: o Pedro foi muito rude comigo. Substituição: ele não teve intenção de me magoar. Ele errou mas a alma dele é pura, eu posso perdoá-lo).

Causa três

O alimento tem profundo impacto na forma que o indivíduo pensa, sente e se comporta. Como você irá descobrir através de suas próprias experiências, ao aplicar a dieta correta em sua vida (dieta correta é a crua ou pelo menos a vegetariana). Fast food tem o efeito de acidificar nosso corpo. Esse efeito reflete no estado mental e emocional.

(Uma alimentação equilibrada, fresca, saudável, com muitos vegetais e frutas, e sem agrotóxico, trazem saúde para o corpo e equilíbrio para mente e para a emoção).

Causa quatro

O alimento é degradado pelo calor e pela chama da comida cozida ou processada. Desta forma o alimento perde sua energia e vitalidade, e isto faz a pessoa sentir-se sem energia e sem vitalidade.

O estado físico de baixa energia é associado com pensamentos e sentimentos negativos, enquanto o estado físico de elevada energia é associado a pensamentos e emoções positivas.

Uma dieta saudável o ajudará a atingir um estado de mente e vida saudável. A grande semente de tudo – o seu ilimitado potencial – está com você todo o tempo!

Alimente a semente da sua divina grandeza através da concentração de pensamentos positivos. Não há limite para quem, ou o que, você pode ser.

Textos extraídos dos seguintes livros:
Pense e Enriqueça de Napoleon Hill e
The Sunfood Diet System – David Wolfe

Texto traduzido por: Maria Lúcia de Andrade Vieira,
As frases entre parênteses são comentários da tradutora. Autora do livro: Razão de Viver, disponível no site: www.grandefraternidadebranca.com.br/razao_viver.htm

sexta-feira, 15 de março de 2013

Lutar ou desistir?

 

 

Por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br

 
 

Não somos educados para esperar, para ter paciência, tolerância nem resignação. Ao contrário, a maioria de nós acha que para ser uma pessoa honrada, respeitada pela sociedade precisa ser lutadora, persistente e vencedora. Mas quem é que vive apenas de bons momentos que a vitória proporciona?
Quem não perdeu um emprego, um namorado ou não passou num concurso?
Difícil se manter em alta, como vencedores, não é?

Porque não é assim que a vida funciona, afinal, para alguém ganhar, outro terá que perder. Para um negócio dar certo, vários outros tiveram que fazer concessões, acertos e negociações. E isso é algo constante na vida. Não apenas nos relacionamentos profissionais, ou nos negócios, mas também na família, na educação dos filhos, nas amizades.
Somos convidados a crescer no aprendizado da diplomacia, da evolução para alcançar a felicidade.

Gostei muito do filme sobre a vida de Luiz Gonzaga, "De pai para filho". Um filme que mostra a realidade brasileira que muitos de nós não conhece. Uma vida sofrida, cheia de vitórias e derrotas como o caminho de todos nós. Alguns pontos da história e diálogos me chamaram muito a atenção, em especial o relacionamento conturbado de pai e filho, com muitas arestas a serem aparadas mostrando claramente o quanto é importante a gente aceitar os fatos da vida e encontrar beleza justamente no espírito criativo, e na determinação em acreditar no bem.
Sinto que resignação ao contrário de ser algo ligado à desistência, derrota, humilhação como parece, em princípio, é algo ligado à força, à conquista pela inteligência, diplomacia e evolução.
Os Mestres ensinam que responder de forma rude, agressiva, é algo que já vem pronto pois diz respeito aos instintos, já amadurecer a resposta, falar de forma diplomática, educada, ainda que verdadeira, é algo que exige evolução.

Para recuar em algumas de nossas escolhas, precisamos de muita humildade e sabedoria, mas já pude provar o sabor maravilhoso desta atitude que nos protege.
Nesta sintonia, lembrei de um cliente que atendi esta semana. Homem de meia-idade, lutador, Nercio não se conformava com seu fracasso profissional. Tentando progredir na vida, aceitou empregos em outras cidades, viajou pelo Brasil fazendo a esposa e filhos deixarem de lado o conforto de viver com os parentes enfrentando sempre o desafio do novo. Percebeu que agora no momento de aproveitar um pouco mais a vida, teria que continuar batalhando porque não conquistou o patamar necessário para uma vida financeira mais tranqüila.

Quando conversamos, seu olhar era pesado, sua energia sofrida, pois além das desgastantes expectativas profissionais frustradas, ele estava soltando sua infelicidade em outras áreas de sua vida; impaciente, brigava com os filhos e esposa dizendo que eles gastavam demais e não respeitavam seus sacrifícios. A sessão de Vidas passadas mostrou um guerreiro derrotado, orgulhoso que carregava muita raiva dentro de si, pois acreditava que se os colegas tivessem se empenhado um pouco mais poderiam ter vencido a luta. Naquela existência, ele morreu no campo de batalha sem ter sido recolhido. Havia muita dor e revolta.

Quando prosseguimos na sessão com uma conversa muito franca, depois de ouvir suas muitas reclamações, pedi que ele se abrisse para ouvir um jeito novo de analisar o assunto, porque muitas vezes é comum as pessoas se fecharem nos seus problemas e não quererem ver nenhuma outra solução, senão aquela que traçaram para si mesmas. Expliquei que quando as portas se fecham, quando tudo está dando errado, precisamos aceitar a derrota, precisamos simplesmente abandonar a luta. Mas que a maioria das pessoas não aceita esse tipo de atitude porque não quer se ver como um derrotado.

Nercio, não é uma derrota! Você vai dar um tempo para si mesmo, para recompor o raciocínio. Expliquei que quando a gente está sofrendo, cansado de tanto lutar por nossos objetivos, e nada dá certo, normalmente ficamos com raiva e passamos a descontar em outras coisas, arrumando culpados e criando mais infelicidade.

É sábio aceitar a derrota. Muitas vezes, é fundamental deixar as coisas acontecerem do jeito que dá para ser. Precisamos aprender dar um tempo e deixar de nos cobrar resultados. Não lutar, se dar o direito de descansar e repensar os caminhos da vida pode fazer toda diferença do mundo. Porém, quem vai trilhar esse rumo, precisa além de deixar fluir, fazer as pazes com Deus e abrir o coração para descobrir qual a lição de tudo isso. Porque se não se abrir ao aprendizado, a pausa será apenas uma pausa, e não uma oportunidade de encontrar a solução para o sofrimento.