quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Os Mestres Ascensionados e O Poder das Chamas e dos Raios (III)



Lanto

Segundo Raio: Dourado
Virtudes: iluminação, sabedoria, discernimento, consciência.
Dia da semana: segunda-feira
Atitude para Segunda-feira:
A Chama do Discernimento precisa ser ativada.
Aprenda a escolher por você mesmo, sem a interferência de outras pessoas. Concentre-se no Poder da sua Luz Interna, na Chama do Discernimento e, com consciências, aceite a felicidade em sua vida agora.
Envolva-se em Luz e seja a Luz que emana da sua presença Eu Sou.


O Oriente sempre foi um marco na busca espiritual ocidental, e a China nos legou um grande número de sábios. O mestre que atualmente cuida da América e, justamente, um dos grandes expoentes do pensamento espiritual chinês, o mestre Lanto, a grande luz da antiga China. Ele está ligado ao segundo raio, e une a devoção à palavra de sabedoria aos ensinamentos graduais da mente divina. Ele age de forma pacífica e traz a força e os dons dos espíritos superiores para a nova era de transformações na Terra.
O Senhor Lanto foi o mestre dos grandes sábios e filósofos da antiguidade, e sua tarefa é nos ensinar a maestria através do domínio do chakra coronário. Ele alcançou a sua maestria quando estudava sob a orientação do Senhor Himalaia, manu da quarta raça raiz, cujo retiro Lótus Azul está escondido nas montanhas que levam o seu nome.
A sua evolução tem início como sumo sacerdote no Templo da Mãe Divina, no continente perdido da Lemúria, que ocupava uma vasta área do oceano Pacífico, passando posteriormente pela Atlântida, apenas saindo desses continentes quando sua destruição era irreversível.
Lanto possui o poder da precipitação - um processo alquímico de atrair luz e substância cósmica do universal, fazendo-as atuar numa forma física através da palavra falada. A adoração de Lanto pela trindade na luz era tanta que se diz que as pessoas podiam vê-Ia brilhar, tripartida, em seu interior.
Ao longo dos séculos XIX e XX, Lanto apoiou os esforços de Saint Germain para libertar a humanidade através da divulgação dos ensinamentos dos mestres ascensos sobre a presença do "Eu Sou" e o fogo violeta. Em 3 de julho de 1958, ele assumiu o cargo de Senhor do Segundo Raio.

Fonte: http://www.netluz.org/textos/txt/txt42.htm

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Os Mestres Ascensionados e O Poder das Chamas e dos Raios (II)



Kuthumi
 
Assim como El Morya, Kuthumi (citado acima como Koot Hoomi) dava pouca importância ao reconhecimento exterior, vivendo de forma reclusa e deixando escasso material registrado sobre sua existência. Sabe-se que nasceu no século XIX, pertencente à classe dos punjabi, e sua família havia se estabelecido na região da atual Cachemira.
Estudou na Universidade de Oxford a partir de 1850, e acredita-se que tenha contribuído para a obra O Sonho de Ravan, para a revista universitária O Dublin, em 1854, antes de regressar à sua terra natal. Ele ainda passou um tempo considerável em Dresden, Wurzberg, Nurenberg, e na Universidade de Leipzig, onde, em 1875, esteve com o dr. Gustav Fechner, o fundador da psicologia moderna.
Após essa vida de viagens, recolheu-se a um convento de lamas em Shigatse, Tibete, de onde enviava vários escritos didáticos a alguns dos seus devotos estudantes. Essas cartas encontram-se conservadas nos arquivos do Museu Britânico.
Segundo a Summit, Kuthumi foi o faraó Tutmósis III, que também se intitulou profeta e alto sacerdote no período do Império Novo, por volta de 1460 a.C., expandindo de tal forma o poderio tecnológico, científico e militar dos egípcios, que eles dominaram quase todos os povos do Oriente Médio. Sua vitória decisiva foi numa batalha próxima do monte Carmel, na qual conduziu as fileiras do exército pela estreita passagem de Megido, surpreendendo e derrotando uma aliança de 330 chefes asiáticos, numa jogada estratégica surpreendente para a época considerada uma manobra audaciosa e desaprovada pelos s us mais altos oficiais. Vitorioso, creditou a vitória ao deus Amon-Rá que, segundo afirmava, havia lhe prometido a conquista.
Sua alma também esteve presente como Pitágoras, considerado um dos maiores filósofos gregos, vivendo no século VI a.C. É relatado por vários estudiosos da época que, quando jovem, Pitágoras demonstrava uma série de conhecimentos inéditos para sua idade, debatendo com sacerdotes e estudiosos, buscando compreender as razões e os meios para obter provas científicas da lei divina ' revelada a ele em meditação. Sua busca o levou à Palestina, Arábia, índia e, finalmente, aos templos do Egito, onde encontrou as respostas que procurava com os sacerdotes de Mênfis, que o iniciaram nos mistérios de Ísis, em Tebas.
Quando o conquistador Cambises veio da Ásia e invadiu o Egito, em 529 a.C., Pitágoras foi para a Babilônia, onde o profeta Daniel ainda servia como ministro do rei. Ali, rabinos revelaram-lhe os ensinamentos internos da qabbalah, que haviam sido legados por Moisés. Ele ainda teve contato com vários magos zoroastristas, que lhe revelaram antigos segredos dessa religião.
Posteriormente, Pitágoras deixou a Babilônia e fundou uma comunidade de iniciados em Crotona, no sul da Itália. Esta era uma escola de mistérios da Grande Fraternidade Branca, na qual homens e mulheres cuidadosamente selecionados seguiam uma filosofia baseada no estudo das leis universais. Essa escola tornou-se conhecida pelo fato de seus componentes seguirem um estilo de vida altamente disciplinado: ficavam em silêncio por cinco. anos até estarem aptos a prosseguir com as iniciações necessárias aos graus superiores.
O sábio grego ainda formulou grande parte dos conhecimentos que dariam origem à geometria de Euclides, e a idéias astronômicas que conduziriam às hipóteses de Copérnico, influenciando grandes filósofos como Platão, Aristóteles, Agostinho, Tomás de Aquino e Francis Bacon. A escola pitagórica ainda exerceu forte influência durante vários séculos por toda a chamada Magna Grécia.
Baltazar, um dos três reis Magos, também faz parte da linhagem encarnatória de Kuthumi. É considerado Rei da Etiópia, e trouxe o tesouro do seu reino, a dádiva do incenso, ao Cristo, o eterno alto sacerdote.
Em sua dedicação às forças da Divina Presença, ele esteve encarnado como São Francisco de Assis, uma grande alma que renunciou à família e à sua fortuna, abraçando a "Senhora Pobreza" e dando um grande exemplo para sua época ao viver entre os pobres e leprosos. Afirmava que a sua alegria era indizível ao imitar a compaixão de Cristo.
Ele também esteve presente como imperador Mogul da índia, o Xá Jahan, no século XVI. Derrubou o governo corrupto de seu pai, Jahangir, e restaurou em parte a nobre ética do seu avô Akbar, o Grande. Durante o seu reinado, foi considerado um rei iluminado e a corte Mogul atingiu seu ápice. A índia entrou numa era de ouro, com grandes obras nas artes e arquitetura. Ele construiu monumentos impressionantes por toda a Índia, alguns dos quais podem ser vistos ainda hoje. 0 Taj Mahal "o milagre dos milagres, a maravilha final do mundo" - foi construída como um mausoléu para sua amada esposa, Murmaz Mahal, que morreu em 1631 ao dar à luz seu décimo quarto filho. Xá Jahan não poupou esforços ao fazer este templo "tão belo quanto ela". É o símbolo do princípio da Mãe e o santuário de seu eterno amor por sua chama gêmea. Anteriormente, mestre Kuthumi era chohan do segundo raio da iluminação divina, e agora serve, com Jesus, como instrutor mundial. É o hierarca da Catedral da Natureza, na Cachemira, índia, e líder dos Irmãos do Manto Dourado. Kuthumi também mantém um foco em Shigatse, Tibete. Por meio de sua música, afinada com a música das esferas, ele atrai as almas, pelo som sagrado que é Deus, para fora do plano astral até os retiros esotéricos da Fraternidade.

Fonte: http://www.netluz.org/textos/txt/txt42.htm

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Os Mestres Ascensionados e O Poder das Chamas e dos Raios ( I )



O trabalho com a energia dos mestres foi iniciado há muito tempo em nosso planeta. Na verdade, suas forças vêm sendo reforçadas desde o final do século XIX. Isso estimulou diversas pessoas a se abrirem às mensagens que os mestres estão enviando para ajudar a todos na esfera física.
Contudo, o planeta passou por um período turbulento nas primeiras décadas do século XX, fazendo com que os mestres se dedicassem a outros níveis de consciência para ajudar a humanidade a superar essa fase de guerras e transformações.
Em agosto de 1958, Mark L. Prophet criou um novo canal para os mestres, a Summit Lighthouse, com o apoio do mestre El Morya, o senhor do primeiro raio. O propósito foi o de publicar e divulgar os ensinamentos da Grande Fraternidade Branca, uma ordem de seres iluminados composta pelos espíritos dos grandes mestres da humanidade e pelos discípulos que trabalham as energias. A igreja informa que, por meio das mensagens dos mestres ascensos, dedica-se a desenvolver o potencial espiritual da humanidade; as mensagens também permitem ao ser humano compreender as realidades espirituais acima do plano físico, sintonizando-o com outras formas de existência e de energia.
Os ensinamentos dos mestres, transmitidos pelos canalizadores da Summit, dizem que os planos celestiais estão divididos em seções baseadas no sete; este é o número de raios de luz e energia, que são comandados por sete mestres, com sete qualidades divinas.

El Morya   

Primeiro Raio: Azul Cobalto
Virtudes: fé, determinação, força de vontade Divina, impulso inicial da concretização
Dia da semana: domingo
Atitude para Domingo:
Como este é o primeiro dia da semana procure observar sua mente e acalmá-la. Preencha seus pensamentos com a Chama Azul, pois o verdadeiro Poder reflete esta Chama de Luz.
Dedique alguns momentos deste dia a você mesmo. Visualize Luz preenchendo todo seu corpo, a sua mente e a sua vida.
Abençoe o Presente, o Passado e o Futuro.
É momento de transformação, é momento de Fé, é momento de reafirmar o seu poder individual.
Que o poder da Chama Azul-cobalto ilumine sempre a sua vida com muito amor.



Segundo a Summit, o mestre ascenso El Morya Khan é o Senhor (chohan) do primeiro raio da Vontade Divina, chefe do conselho de Darjecling da Grande Fraternidade Branca. 0 seu trabalho, em todas as suas vidas, sempre esteve ligado a uma devoção à palavra divina, elevando as suas visões e o seu empenho às obras de Deus. Isso criou à sua volta uma forte corrente, que flui por todas as encarnações da sua alma na Terra. Ele foi, entre outros, Abraão, que uniu os caldeus em torno da figura do Deus único, revelando-se um patriarca sábio que gerou as doze tribos de Israel.
Posteriormente, ele reaparece no plano físico como Melquior, um dos três reis magos do Oriente que  por meio da providência divina (a estrela que pressagiou o nascimento do Salvador) encontram Jesus Cristo, que seria o grande mestre a revelar o caminho do Amor e se tornar o caminho que muitos trilhariam séculos depois.
El Morya também foi o rei Arthur, que inspirou grande parte das ordens cavalheirescas e plantou a semente da fraternidade entre os homens, ao participar da demanda do Graal, na qual vários dos seus cavaleiros e damas da corte foram iniciados nos mistérios interiores do Cristo. Após essa passagem pelo plano físico, ele ainda retornou às terras britânicas e irlandesas, nas figuras de Thomas Becket e Henrique II e VIII. Em fins do século XVI, sua alma foi residir no Oriente, na pessoa de um dos grandes imperadores mongóis, conhecido apenas como Akbar. No Oriente, também encarnou como El Morya Khan, um dos mais conhecidos dos mahatmas tibetanos; porém, não existem muitas referências sobre sua obra.
Sabe-se que teria sido um príncipe Rajput de uma das castas de guerreiros e governantes da Índia, muito respeitado dentro dos sistemas socio-políticos indianos por sua coragem e honra.
Sua grande obra foi unir as antigas verdades espirituais do Oriente com as tradições do Ocidente, especialmente visível no seu empenho em relação à fundação da Sociedade Teosófica, no final do século XIX. Através de uma série de cartas dirigidas pelo mestre El Morya e pelo mestre Koot Hoomi Lal Singh a um grupo de estudantes e chelas, a sociedade pode iniciar seus trabalhos no Ocidente. A literatura da Sociedade Teosófica traz testemunhos do encontro de alguns teosofistas com El Morya, e todos foram unânimes em relatar a reverência com relação à sua ascendência divina, assim como o seu desejo em permanecer anônimo em relação ao mundo exterior. No ano de 1898, El Morya Khan ascendeu ao coração de Deus.
Nas décadas de 20 e 30 do século XX, o mestre ascenso El Morya trabalhou com Nicholas e Helena Roerich, que publicaram os seus escritos em diversas obras, permitindo assim a continuação do trabalho iniciado com a Sociedade Teosófica. Em 1958, ele estabeleceu um contato com Mark L.Prophet para divulgar os ensinamentos dos mestres ascensos através das Pérolas de Sabedoria, publicadas pela então recém-fundada Summit Lighthouse. Com seu trabalho junto a Saint Germain e a Mde Maria, ele também preparou Elizabeth C.Prophet como sua mensageira e, através dela, transmitiu os ensinamentos do Cristo universal para a era de Aquário, trazendo as técnicas práticas espirituais necessárias para os desafios pessoais e planetários, explicitados nas profecias do Apocalipse de São João e em várias obras publicadas pela Summit Lighthouse, através do trabalho dos seus mensageiros.

FONTE: http://www.netluz.org/textos/txt/txt42.htm

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pensamento para o Dia 14/09/2012


“Apesar das advertências, admoestações, conselhos e apelos de que não se deve submergir no trivial e transitório, as pessoas ainda são levadas para a miséria por conta das distorções em sua compreensão. Ódio, ganância, facções e lutas são predominantes porque Deus é descartado como supérfluo ou como superstição. As escrituras são os registros dos pensamentos e experiências dos puros, cheios de amor, e tolerantes buscadores da verdade. Você fará bem se confiar nelas. Elas explicam claramente os seguintes princípios: só o Amor prevalece, Desapego é a verdadeira riqueza, somente a Unidade é a verdade e apenas Deus deve ser o seu objetivo na vida. Assim como quando a luz da lâmpada à base de óleo fica fraca, seu pavio é ajustado ou combustível é adicionado, é hora dos impulsos mais nobres e mais elevados de todos os seres humanos serem revigorados. Isso só vai lhe poupar da calamidade. Você deve desejar libertação dos laços que tem tramado ao seu redor.”

Sathya Sai Baba

sábado, 1 de setembro de 2012

ESPERANÇA NO FUTURO

 
Olha bem para essa linha do horizonte,
Onde o céu, encantado, encontra a Terra,
Onde o homem respira, e onde ele erra,
Tendo as marcas de Deus na própria fronte.

Olha, com atenção, esse futuro,
Que o ser humano aguarda, em plena luta,
Entre sorriso e pranto, e na labuta
Pelo império do amor, lindo e maduro.

Jamais desprezes a tua existência,
Entregando-te à mágoa e ao desalento.
Acende a luz de Deus no pensamento
E serve-O com profunda reverência.

Viver no mundo em luta renitente
Confere-nos valores indizíveis,
Sob a ação dos Bons Anjos que, invisíveis,
Dos céus trazem luz para toda a gente.

Aguarda no porvir, que já vislumbras,
A regeneração tão anelada.
Persiste íntegro e nobre na jornada,
E abre-te ao Sol, sem sombras nem penumbras.

Olha o horizonte onde deves chegar,
Após semeares bênçãos nas estradas.
Une-te às Almas Bem-aventuradas,
E deixa-te viver, servir e amar.

Busca manter alteada a tua confiança
Na vontade perfeita do Senhor,
E age no bem, com brio, com valor,
Empunhando o estandarte da esperança.



pelo Espírito Rosângela C. Lima - Mensagem psicografada por Raul Teixeira, em 21.06.2006, na Sociedade Espírita Fraternidade, Niterói-RJ. Do site: http://www.raulteixeira.com.br/mensagens.php?not=222.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Educação e Valores Morais‏




EDUCAÇÃO


Desde séculos, nem a escola nem a Igreja têm ensinado ao povo aquilo de que ele tem mais necessidade de conhecer: o porquê da existência, a lei do destino com o verdadeiro sentido dos deveres e responsabilidades que a ele se ligam. Daí, em toda parte, o desarrazoar das inteligências e das consciências, a confusão, a desmoralização, a anarquia. Estamos ameaçados de falência social. Tais são os resultados de uma falsa educação.

Será necessário descer até ao fundo do pélago das misérias públicas, para ver o erro cometido e compreender que se deve buscar, acima de tudo, o raio que esclareça a grande marcha humana em sua estrada sinuosa, através dos precipícios e das rochas que desabam?



Léon Denis. O Grande Enigma.

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EDUCAÇÃO DOS VALORES

"Infelizmente, o ser humano atual renasce num contexto cultural imediatista, utilitarista, em que os valores reais são postos em plano secundário e é-lhe exigida a conquista
daqueles que são de efêmera duração, porque pertencentes ao carreiro material.
A formação cultural e educacional centra-se especialmente na meta em que se destacam os triunfos de fora, as conquistas dos recursos que exaltam o ego, que o alienam, que entorpecem os
melhores sentimentos de beleza e de amor, substituídos pelo poder e pelo ter, através de cujos significados acredita-se em vitória e triunfo social, econômico, político,
religioso ou de outras denominações...
Raramente se pensa na construção interior saudável do ser que (re)inicia a jornada carnal, incutindo-lhe as propostas nobres da autorrealização pelo bem, pelo reto cumprimento do dever,
pelas aspirações da beleza, da harmonia e da imortalidade Tidos como de significação modesta, que se os podem reservar para a velhice ou para quando se instalem as doenças, tal filosofia da comodidade
suplanta a busca do equilíbrio emocional e moral, porquanto se mantém no patamar dos prazeres sensoriais.
Perante esse comportamento, o egoísmo assinala o percurso da preparação do ser jovem, insculpindo-lhe na mente a necessidade de destacar-se na comunidade a qualquer preço, o que o perturba nesse período de formação
da personalidade e da própria identidade, tomando como modelo o que chama a atenção: os comportamentos exóticos, alienantes, as paixões de imediatos efeitos, sem que os sentimentos educados possam
fixar-se nos painéis dos hábitos para a construção da conduta do futuro.
Ressumam as culpas que lhe dormem no inconsciente e ressurgem as tendências negativas, que deveriam ser corrigidas, mas que encontram campo para se expressar através da irresponsabilidade moral e
comportamental em uma sociedade leniente, que tudo aceita, desde que esteja nos padrões do exibicionismo, da fama, da fortuna, da transitória mocidade do corpo e da estética...
Paralelamente, apresentam-se os vícios sociais como forma de participação dos grupos em que se movimenta, iniciando-se pelo tabaco, a seguir pelo álcool, quando não se apresentam simultaneamente, abrindo espaço para as drogas alucinógenas e de poder destrutivo dos neurônios, do discernimento, da saúde orgânica, emocional e mental.
A cultura jaz permissiva e cruel, na qual a etica e a moral são tidas como amolecimento do caráter, debilidade mental, conflito de inferioridade com disfarces de pureza, em lamentável ironia contra os tesouros espirituais, únicos a proporcionarem
saúde real e equilíbrio.
Seria ideal que cada um que desperta para os bens imateriais possa afirmar, sorrindo: 'Quanta coisa eu já não necessito! Agradeço, portanto, a DEUS a dádiva de haver superado essa fase da minha existência.'
Assim, a emoção gratulatória assoma e a satisfação existencial toma sentido no constructo pessoal. Quando surgem os pródromos da gratidão, percebe-se a conquista da normalidade emocional e mental do indivíduo."

Joanna de Ângelis (espírito), psicografia de Divaldo Franco.

Livro: Psicologia da Gratidão.
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META EXISTENCIAL



Só há um objetivo:

Ensinar aos homens de onde eles vêm, para onde irão e qual é a finalidade da Vida é orientar suas vontades no sentido do bem, é fazer nascer neles o desejo de cooperar com o progresso universal, servindo à humanidade; é elevar seus espíritos rumo à ordem divina.

Tarefa árdua, tarefa imensa, porém a única que é fecunda!

Léon Denis.
In: Léon Denis, o Apóstolo do Espiritismo, de Gaston Luce.


O Espiritismo
www.oespiritismo.com.br

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

ESPERANÇA CONSTANTE



O pessimismo é uma espécie de taxa pesada e desnecessária sobre o zelo que a responsabilidade nos impõe, induzindo-nos à aflição inútil.

Atenção, sim.
Derrotismo, não.

Para que nos livremos de semelhante flagelo, no campo íntimo, é aconselhável desfixar o pensamento, muitas vezes, colado a detalhes ainda sombrios da estrada evolutiva.

Para que sustente desperto o entendimento, quanto à essa verdade, recordemos as bênçãos que excedem largamente às nossas pequenas e transitórias dificuldades.

É inegável que o materialismo passou a dominar muita gente, perante o avanço tecnológico da atualidade terrestre: contudo existem admiráveis multidões de criaturas, em cujos corações a fé se irradia por facho resplendente, iluminando a construção do mundo novo.

As enfermidades ainda apresentam quadros tristes nos agrupamentos humanos; no entanto, é justo considerar que a ciência já liquidou várias moléstias, dantes julgadas irreversíveis, anulando-lhes o perigo com a imunização e com as providências adequadas.

Destacam-se muitos empreiteiros da guerra, tumultuando coletividades; todavia, os obreiros da paz se movimentam em todas as direções.

Muitos lares se desorganizam; mas outros muitos se sustentam consolidados no equilíbrio e na educação, mantendo a segurança entre os homens.

Grande número de mulheres se ausentam da maternidade; entretanto, legiões de irmãs abnegadas se revelam fiéis ao mais elevado trabalho feminino no Planeta, guardando-se na condição de mães admiráveis no devotamento ao grupo doméstico.

Os processos de violência aumentam, quase que em toda parte; ampliam-se, porém, as frentes de amor ao próximo que os extinguem.

Anotando as tribulações que se desdobram no Plano Fiasco, não digas que o mundo está perdido.
Enumera as bênçãos de Deus que enxameiam, em torno de ti.

E se atravessas regiões de trevas, que se te afiguram túneis de sofrimento e desolação, nos quais centenas ou milhares de pessoas perderam a noção da luz, é natural que não consigas transformar-te num sol que flameje no caminho para todos, mas podes claramente acender um fósforo de esperança.



pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Atenção, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Acesse o nosso site: www.caminhosluz.com.br


PROTEÇÃO ESPIRITUAL



A RECEITA INFALÍVEL

Sempre que o assunto é proteção espiritual normalmente costumamos abordá-lo sob uma visão muito estreita, mas também temos o hábito de considerar que a tão almejada proteção espiritual é conquistada em algum lugar externo, com a ajuda de uma solução mágica ou com uma receita infalível.
Realmente existe uma receita para a conquista da verdadeira proteção espiritual, que não é um amuleto, tampouco um patuá ou um ritual específico. Não estou dizendo que alguns elementos externos não sejam acessórios importantes na busca de um estado seguro de equilíbrio espiritual, entretanto, o principal elemento que determina a genuína proteção espiritual é viver a verdade a cada ato.
Só consegue atingir um estado de proteção espiritual aquele que vive a verdade da sua alma, em cada atitude e situação da vida.

A AURA HUMANA

O ser humano é composto por diversos corpos, em diversas faixas de frequência, para facilitar vamos resumir em dois tipos: o corpo físico e o energético.
Tudo o que acontece no corpo físico reflete-se na estrutura do corpo energético, bem como tudo o que ocorre no corpo energético, reflete-se no corpo físico. A aura humana é exatamente o nosso corpo energético.
Assim como o planeta mantém um campo de energia que bloqueia a passagem de asteroides e cometas na atmosfera terrestre, a aura humana serve como um escudo protetor que bloqueia o acesso de forças negativas externas.
A aura, psicossoma, perianto, corpo de luz, são nomes variados para representar o nosso sistema energético ou corpo sutil. Mas o que alimenta e constitui esse campo energético? Qual energia é responsável por mantê-lo abastecido?
A força da vida.
Energia vital, prana, espírito santo, chi, ki ou manas, todos estes nomes referem-se à mesma energia. É a energia vital universal que abastece nosso campo energético.

A INFLUÊNCIA DOS PENSAMENTOS E SENTIMENTOS

Genericamente, recebemos a todo instante um fluxo contínuo de energia vital, o qual abastece os nossos corpos energéticos e consequentemente vitaliza as funções do corpo físico.
O corpo físico não é alimentado apenas pela energia vital, pois também depende do repouso (sono), da alimentação e da respiração. Mas o corpo energético é alimentado pela energia vital que nos abastece diariamente. Ocorre que os nossos pensamentos e emoções têm a capacidade de influenciar a qualidade da energia vital a qual recebemos diariamente, logo, têm o poder de manter ou piorar o padrão da energia recebida.
Pensamentos e emoções negativas frequentes desarmonizam o fluxo energético que constitui o campo de força que protege o espírito humano de invasões sutis de diversos aspectos.

A PROTEÇÃO COMEÇA NA CONSCIÊNCIA

"Orai e Vigiai" a qualidade das emoções e dos pensamentos é o melhor caminho. Você pode utilizar salmos, orações específicas, simpatias e rituais de proteção, entretanto, a força que alimenta a sua proteção espiritual é basicamente consciencial.
Ninguém que esteja com um vazio consciencial enorme dentro do peito conseguirá uma proteção espiritual real e duradoura utilizando-se apenas de elementos externos.

OS DIFERENTES ATAQUES

Podemos sofrer invasões energéticas nocivas de diversos aspectos, mas para facilitar o entendimento, vamos resumir em apenas dois tipos:
- Espiritual: entidades espirituais desencarnadas agem interferindo na harmonia energética de uma ou mais pessoas.
- Mental/Emocional: a energia de pensamentos e emoções negativas age de forma nociva na aura de uma ou mais pessoas.

SEMPRE HÁ TROCAS

Quando dois corpos se unem, depois deste encontro, jamais serão os mesmos, energeticamente falando. O tempo todo trocamos energias sutis com os ambientes e pessoas as quais temos contato, e nem sempre doamos fluidos de boa qualidade, bem como podemos receber fluídos nocivos. O segredo não é apenas saber bloquear a captação de energias sutis, mas saber transmutá-las quando absorvidas.
E como limpar-se de energias nocivas? Como proteger-se?

A humanidade no século XXI está sendo banhada por uma chuva de informações acerca da evolução da alma, das curas naturais e da espiritualidade, jamais antes imaginada. Aproveitando este momento primoroso, devemos incorporar em nossos hábitos diários atitudes voltadas não somente para o bem estar do corpo físico, mas para o corpo energético. E o que pode ser feito para purificar e alimentar o corpo energético?

REZAR: Reze todos os dias! Chame esta prática de prece, oração ou meditação, o nome não importa. O que realmente interessa é que você reserve dez minutos, três vezes ao dia, para se sintonizar com a Força Maior ou Deus. Mas é bom que você saiba que a prece mecânica, a qual não é feita com a força da gratidão, não funciona.

AMAR, PERDOAR E ACEITAR: Colocar amor em todos os atos conscientemente desenvolve a aceitação e o perdão nas situações conflitantes da vida. Esses momentos, quando não contornados com a força do amor, podem produzir grandes perdas de força no campo de energia humano, e assim facilitar os ataques.

ESTUDAR SEMPRE, SEMPRE MESMO: Jamais deixar de aprender sobre o grande mistério da vida, sobre a relação entre Deus e o homem, sobre a cura da alma e a elevação da consciência como um todo.

BUSCAR A SUA VERDADE: Focar na sua missão espiritual desta existência física. Viva a sua vida física como achar que deve viver, todavia, jamais se distraia do fato de que toda alma encarnada neste mundo tem um propósito e que a forma mais plena de existir é encontrar e realizar este propósito.

PRÁTICAS SAUDÁVEIS: Receber passes nos centros espíritas, fazer yoga, reiki, exercícios físicos, práticas bionergéticas, meditações e rir bastante, sempre contribui muito na conquista da proteção espiritual.

DESMISTIFIQUE:

- AMULETOS: São artefatos, normalmente produzidos pela combinação de elementos naturais (cristais, ervas, metais, etc.) carregados com a força de uma intenção maior, que os torna capazes de fortalecer a aura de quem os utiliza.

- CORPO FECHADO: É apenas um termo utilizado de forma coloquial para remeter a um indivíduo que tem um campo energético mais forte. Tecnicamente falando, "fechar o corpo" seria muito nocivo porque implicaria em bloquear a passagem de qualquer tipo de energia, inclusive, a força vital universal que nos abastece continuamente. Neste conceito técnico, ter o "corpo fechado" seria uma condição muito precária de viver.

- RESSONÂNCIA OU SINTONIA ESPIRITUAL: O que você pensa, sente e acredita está sempre ligado ao que você manifesta em sua constituição áurica, e, por conseguinte, determina a sua sintonia espiritual. Em se tratando de invasões espirituais, cada pessoa se sintoniza com os espíritos semelhantes em condições mentais, emocionais e morais. Mudando esses aspectos no indivíduo, a sua ressonância ou sintonia mudará na mesma proporção. Portanto, é a reforma íntima a porta de entrada para uma condição de proteção espiritual.

Em: http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=31546

INTROSPECÇÃO E REENCARNAÇÃO



“O estudo da reencarnação não interessa unicamente ao exame do passado, às demonstrações do renascimento da alma na ascenção evolutiva; fala, mais profundamente, ao reequilíbrio de nós mesmos”.Não precisamos exumar personalidades que já desapareceram na ronda inflexível do tempo, a fim de nos certificarmos quanto à realidade dos princípios reencarnacionistas.

Recorramos à introspecção.
Pausemos na atividade cotidiana de quando em quando para observar-nos, no âmago do ser, e constataremos a expressão multiface de nosso espírito.

Aí, na solidão do plano íntimo, em análise correta e desapaixonada, surpreenderemo-nos tais quais somos e, confrontando os impulsos que nos caracterizam a índole com os conhecimentos superiores que vamos adquirindo, esbarramos, de chofre, com as individualidades que vivemos em muitas existências.

Depois de semelhante auto-auscultação, vejamos o próprio comportamento na vida exterior.
Encontraremos, então, o traço dominante de nossa natureza múltipla no trato com pessoas e situações pelas reações que elas nos causam.
O que mais nos assombra é o desnível de nosso senso de amor e justiça, de vez que há circunstâncias em que pleiteamos tolerância e desculpa, quando por dentro estamos plenamente convencidos de que somos responsáveis e puníveis por faltas graves e, há criaturas que nos merecem o máximo apreço, sem que sintamos por elas nada mais que aversão e vice-versa.
Determinemos, por nós mesmos, as oportunidades que falamos disso ou daquilo, escondendo cautelosamente a opinião verdadeira que alimentamos no assunto, atendendo à nossa arte de despistar quando os nossos interesses estejam em jogo e verificaremos que a cortesia, em certas ocasiões, não passa de capa atraente que nos guarnece a astúcia, no encalço de certos fins.
Não nos propomos ao comentário no intuito de arrasar-nos ou deprimirmo-nos. Longe disso, sugerimos o tema com o objetivo de fomentar a pesquisa clara e benéfica da reencarnação, em nós mesmos, sem necessidade de quaisquer recursos à revelações outras, ao modo de pessoa que acende um luz para conhecer os escaninhos da própria casa.
Estudemos a lei dos renascimentos na vida física, dentro de nós.
Não nos poupemos, diante da verdade, para que a verdade nos corrija.
"Não basta que o discípulo tenha um mestre digno para senhorear disciplina determinada. É necessário que ele se informe quanto às lições e se aplique a elas."



pelo Espírito André Luiz - Do livro: Sol nas Almas, Médium: Waldo Vieira.






RENOVAR SEMPRE



   Sempre é hora de renovar, aprender a incorporar novas idéias, mudar um pouco o visual ou direcionar a vida para outros rumos. Ao longo da história aprendemos que as grandes mudanças se dão a partir de inovações que traçam novos caminhos para a humanidade; tecendo novas idéias e objetivos que dão direção a novo contexto; modernizando-se e aperfeiçoando o conhecimento. 
   A procura por novas saidas para o mundo sempre foi foco de grandes mentes que já passaram por aquí, construindo passo à passo um futuro melhor para as gerações contemporâneas e futuras. Sempre foi este o objetivo de quem se preocupa com "tempo", linear, porém não absoluto, porque sempre houve essas chances de se transformar, se incorporando novas perspectivas. O bem maior que podemos lançar sobre toda humanidade está neste dever que temos de lutar para abrir caminhos de inovação... para isso o mundo precisa contar com a ousadia de cada um de nós, ontem, hoje e sempre!!!

Fiquem com Deus e que Assim Seja!

Liduino Carvalho Frater R+C.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Passadas e Trilhas


Nascemos por um Bem Cósmico e evoluímos pelo bem que fazemos.

A necessidade nos impõe um crescimento e nos direciona para um Bem Maior.

Nossa consciência é muito mais do que aparenta ser.

Somos deuses, mas agimos como homens.

As estrelas estão à nossa espera, entretanto, olhamos para o chão.

O sol nos aquece, porém somos frios nos sentimentos.

A vida nos preenche de experiência a cada instante que vivemos, no entanto, sentimos um vazio profundo.

A estrada está aberta!

Por que não entramos com firmeza?

Não adianta tergiversar na frente do portal, o caminho é esse mesmo.

A História mostra a rota correta.

Basta observar os caminhos anteriores.

Vários seres já caminharam neles antes.

Seus passos luminosos deixaram marcas na poeira dessas trilhas.

Suaram sangue para chegar ao objetivo, mas esse sangue transformou-se em luz e esse brilho ainda está lá, estimulando os novos andarilhos do destino.

Nos momentos de infortúnio, lembremos a rota dos imortais.

Acionando a tecla cósmica do amor, ativemos um bem maior, pois a trilha gloriosa está aberta.

Quem vai passar?

Forças nobres estão em ação para deflagrar um trabalho melhor.

Os esquemas espirituais estão traçados e é hora de cada um pegar a sua trilha.

Que o caminhar do buscador seja coerente, pois nas trilhas da espiritualidade só consegue sucesso quem tem os passos luminosos, o coração brilhante e a alma cheia de amor.

Rama
Recebido espiritualmente por Wagner D. Borges; Caçador, Santa Catarina
Texto extraído do livro "Uma Lição Extraterrestre"


Belíssimo texto encontrado em: http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=12012#.T5U9sczF4hw.facebook

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ORAÇÃO DO PERDÃO – AUTORIA DESCONHECIDA


"Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham a minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar.
A partir deste momento, eu perdoo todas as pessoas que de alguma forma me injuriaram, me prejudicaram ou me causaram dificuldades desnecessárias.
Perdoo sinceramente, quem me rejeitou, me odiou, me abandonou, me traiu, me ridicularizou, me humilhou, me amedrontou, me iludiu.
Perdoo especialmente, quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada.
Reconheço que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre mim seu mau caráter e energia corrompida.
Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.
Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos.
Iniciei agora uma nova etapa de minha vida, em companhia de gente amiga, sadia e competente, queremos compartilhar sentimentos nobres, enquanto trabalhamos pelo progresso de todos nós.
Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas.
Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e definitivamente descartadas de minha vida íntima.
Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, por isso me ajudou a sair do nível comum ao nível espiritualizado em que estou agora.
Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que elas sejam castigadas pela lei de causa e efeito, nesta vida ou em futuras. 
Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um, me repelir, não me corresponder, e se afastar de mim.
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente ou inconscientemente, eu ofendi, injuriei, prejudiquei ou desagradei.
Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor de minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior.
Ao relaxar, minhas sensações revelam que este contato foi estabelecido.
Agora, dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu Superior, pedindo orientação, proteção e ajuda, para a realização, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando, e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor.
Agradeço, de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram, e comprometo-me a retribuir, trabalhando para o bem do próximo, atuando como agente catalisador do Entusiasmo, da Prosperidade e da Auto realização.
Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador eterno, infinito, indescritível, que eu, intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim."
Assim seja, assim é, e assim será.
EU SOU O QUE EU SOU
Amém!!!
(autor desconhecido)
Em:   http://br.groups.yahoo.com/group/gotas_de_sabedoria/ 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A lição do rio



E o rio corre sozinho.
Vai seguindo seu caminho.
Não necessita ser empurrado.
Pára um pouquinho no remanso.
Apressa-se nas cachoeiras.
Desliza de mansinho nas baixadas.
Precipita-se nas cascatas.
Mas, no meio de tudo isso vai seguindo seu caminho.
Sabe que há um ponto de chegada.
Sabe que seu destino é para frente.
O rio não sabe recuar.
Seu caminho é seguir em frente.
É vitorioso, abraçando outros rios, vai chegando no mar.
O mar é sua realização.
É chegar ao ponto final.
É ter feito a caminhada.
É ter realizado totalmente seu destino.
A vida da gente deve ser levada do jeito do rio.
Deixar que corra como deve correr.
Sem apressar e sem represar.
Sem ter medo da calmaria e sem evitar as cachoeiras.
Correr do jeito do rio, na liberdade do leito da vida, sabendo que há um ponto de chegada.
A vida é como o rio.
Por que apressar?
Por que correr se não há necessidade?
Por que empurrar a vida?
Por que chegar antes de se partir?
Toda natureza não tem pressa.
Vai seguindo seu caminho.
Assim é a árvore, assim são os animais.
Tudo o que é apressado perde o gosto e o sentido.
A fruta forçada a amadurecer antes do tempo perde o gosto.
Tudo tem seu ritmo.
Tudo tem seu tempo.
E então, por que apressar a vida da gente?
Desejo ser um rio.
Livre dos empurrões dos outros e dos meus próprios.
Livre das poluições alheias e das minhas.
Rio original, limpo e livre.
Rio que escolheu seu próprio caminho.
Rio que sabe que tem um ponto de chegada.
Sabe que o tempo não interessa.
Não interessa ter nascido a mil ou a um quilômetro do mar.
Importante é chegar ao mar.
Importante é dizer “cheguei”.
E porque cheguei, estou realizado.
A gente deveria dizer: não apresse o rio, ele anda sozinho.
Assim deve-se dizer a si mesmo e aos outros: não apresse a vida, ela anda sozinha.
Deixe-a seguir seu caminho normal.
Interessa saber que há um ponto de chegada e saber que se vai chegar lá.
É bom viver do jeito do rio!
“Se não houver frutos, valeu a beleza das flores;
Se não houver flores, valeu a sombra das folhas;
Se não houver folhas, valeu a intenção da semente.”
(Henfil)

Em: http://www.cantinhodaluz.com/a-licao-do-rio/

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A LIBERDADE - ENSINAMENTOS DO MESTRE YOGANANDA



- Liberdade significa a capacidade de agir guiado pela alma, e não compelido por desejos e hábitos. Obedecer ao ego leva à escravidão; obedecer à alma leva a libertação.
- Até você agir, você é livre, mas depois que agiu, o efeito da ação o perseguirá, quer queira ou não. Essa é a lei do karma. Você é uma pessoa que pode agir com liberdade, mas quando realiza determinado ato, deverá colher os frutos desse ato. 
- A libertação do homem pode ser definitiva e imediata, se ele assim o quiser; não depende de vitórias externas, mas internas.
- O caminho que leva à libertação é o caminho do serviço, ajudando os outros. O caminho para a felicidade é o caminho da meditação e da sintonia com Deus. Derrube as limitações que seu ego lhe impõe; livre-se do egoísmo; liberte-se da consciência do corpo; esqueça-se de si mesmo; ponha fim a esta cadeia de encarnações; embeba o seu coração em tudo, seja uno com toda criação.
- Você nem sabe quão privilegiado é por ter nascido na forma de um ser humano. Nisso você é mais abençoado do que qualquer outro ser vivente. O animal não é capaz de meditar e comungar com Deus. Você tem a liberdade de procurar o Senhor e não a utiliza.
- A alma está presa ao corpo por uma corrente de desejos, tentações, problemas e preocupações, mas está sempre tentando libertar-se. Se você ficar puxando essa corrente que o prende à consciência mortal, qualquer dia a invisível Mão Divina intervirá, partirá os grilhões e você estará livre.
- Poder fazer de tudo o que se queira não é o verdadeiro sentido da liberdade de ação. Você deve examinar até que ponto  é livre e até que ponto está sendo influenciado pelos maus hábitos. Ser bom porque isto se tornou um hábito, também não é liberdade. Sentir uma tentação não é pecado, mas ser capaz de resistir e vencer a tentação é força. Isto é liberdade, porque você está agindo por livre vontade e livre escolha.
- Quando pelo discernimento e  ação correta o homem torra todas as sementes das más tendências acumuladas na mente, cada célula microscópica do cérebro torna-se um trono para um brilhante rei de sabedoria, inspiração e saúde, que canta e proclama a glória de Deus para as células inteligentes do corpo. Os homens que alcançaram este estado são realmente livres. Estes seres liberados não serão tocados pelo karma nas futuras encarnações. Quando reencarnam, fazem-no exclusivamente para enxugar as lágrimas daqueles que ainda estão presos ao karma. Estes mestres liberados estão aureolados por uma invisível luz curativa. Eles espargem, por onde passam, a luz da prosperidade e da saúde.
- Swami Sri Yukteswar disse a Paramahansa Yogananda: "liberdade da vontade não consiste em praticar ações de acordo com os ditames de hábitos pré-natais ou pós-natais, nem de acordo com os caprichos da mente. Ter uma vontade livre é agir de acordo com as sugestões da sabedoria e da livre-escolha. Se você sintonizar sua vontade com a minha (a vontade guiada pela sabedoria do guru), você achará a liberdade."
-  Resolva que você não será mais afetado pelos problemas; que não será mais tão sensível; que  não será mais vítima de hábitos e humores; resolva que você será livre como um pássaro.
- Você não poderá ser livre enquanto não queimar as sementes das más ações passadas no fogo da sabedoria e no fogo da meditação. 
PARAMAHANSA YOGANANDA

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Livro dos Espíritos Parte Terceira – Capítulo 12 Perfeição moral


As virtudes e os vícios – Paixões – Egoísmo – Características do homem de bem – Conhecimento de si mesmo

As virtudes e os vícios

893 Qual a mais meritória de todas as virtudes?
– Todas as virtudes têm seu mérito, porque indicam progresso no caminho do bem. Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento das más tendências; mas a sublimidade da virtude é o sacrifício do interesse pessoal pelo bem de seu próximo, sem segundas intenções. A mais merecedora das virtudes nasce da mais desinteressada caridade.
894 Há pessoas que fazem o bem de maneira espontânea, sem precisar vencer nenhum sentimento contrário; têm tanto mérito quanto as que têm de lutar contra sua própria natureza e que a superam?
– As que não têm de lutar é porque nelas o progresso está realizado. Lutaram antes e venceram. Para estas os bons sentimentos não custam nenhum esforço e suas ações parecem todas naturais: para elas o bem tornou-se um hábito. Deve-se honrá-las como a velhos guerreiros que conquistaram respeito.
Como ainda estais bem longe da perfeição, esses exemplos espantam pelo contraste e são mais admirados por serem raros; mas sabei que, nos mundos mais avançados, o que aqui é exceção lá é a regra. O sentimento do bem é espontâneo por toda parte, porque são habitados só por bons Espíritos, e uma única má intenção seria para eles uma exceção monstruosa. Por isso nesses mundos os homens são felizes. E assim será na Terra quando a humanidade se transformar, compreender e praticar a caridade em seu verdadeiro sentido.
895 Além dos defeitos e vícios sobre os quais ninguém se enganaria, qual o sinal mais característico da imperfeição?
– O interesse pessoal. As qualidades morais são, freqüentemente, como banho de ouro sobre um objeto de cobre que não resiste à pedra de toque1. Um homem pode ter qualidades reais que fazem dele, diante de todos, um homem de bem. Mas essas qualidades, ainda que sejam um progresso, nem sempre resistem a certas provas, e basta tocar no interesse pessoal para colocar o fundo a descoberto. O verdadeiro desinteresse é coisa tão rara na Terra que é admirado como um fenômeno quando se apresenta.
O apego às coisas materiais é um sinal notório de inferioridade, porque quanto mais o homem se prende aos bens deste mundo menos compreende sua destinação. Pelo desinteresse, ao contrário, prova que vê o futuro sob um ponto de vista mais elevado.
896 Existem pessoas desinteressadas e sem discernimento, que esbanjam seus bens sem proveito real por falta de um uso criterioso. Terão, por isso, algum mérito?
– Elas têm o mérito do desinteresse, mas não do bem que poderiam fazer. Se o desinteresse é uma virtude, a extravagância é sempre, pelo menos, falta de senso. A riqueza não é dada a alguns para ser jogada ao vento, nem a outros para ser trancada numa caixa-forte. É um depósito ou um empréstimo de que deverão prestar contas, porque terão de responder por todo bem que poderiam ter feito e não fizeram, e por todas as lágrimas que poderiam secar com o dinheiro que deram aos que não tinham necessidade.
897 É repreensível aquele que faz o bem, sem visar recompensa na Terra, mas na esperança de ser recompensado na outra vida, para que lá sua posição seja melhor? Esse pensamento prejudica seu progresso?
– É preciso fazer o bem pela caridade, com desinteresse.
897 a Entretanto, cada um tem o desejo natural de progredir, para sair do estado aflitivo desta vida; os próprios Espíritos nos ensinam a praticar o bem com esse objetivo; será, então, um mal ao pensar que fazendo o bem podemos esperar mais do que na Terra?
– Certamente que não; mas aquele que faz o bem sem segundas intenções e pelo único prazer de ser agradável a Deus e ao próximo já está num certo grau de adiantamento que lhe permitirá atingir muito mais cedo a felicidade do que seu irmão que, mais positivo, faz o bem calculadamente e não por uma ação espontânea e natural de seu coração. (Veja a questão 894.)
897 b Não há aqui uma distinção a fazer entre o bem que se pode fazer ao próximo e o esforço que se faz para corrigir as próprias faltas? Concebemos que fazer o bem com o pensamento de que será levado em conta em outra vida é pouco meritório. Mas corrigir-se, vencer as paixões, melhorar o caráter para se aproximar dos bons Espíritos e se elevar será igualmente um sinal de inferioridade?
– Não, não. Quando dizemos fazer o bem, queremos dizer ser caridoso. Aquele que calcula o que cada boa ação pode lhe render na vida futura, assim como na terrestre, age como egoísta. Porém, não há nenhum egoísmo em desejar se melhorar para se aproximar de Deus, porque esse deve ser o objetivo para o qual cada um de nós deve se dirigir.
898 Uma vez que a vida no corpo é temporária e que nosso futuro deve ser a principal preocupação, é útil o esforço para adquirir conhecimentos científicos referentes apenas às coisas e às necessidades materiais?
– Sem dúvida. Inicialmente isso fará aliviar vossos irmãos; depois, vosso Espírito se elevará mais rápido se já progrediu em inteligência; no intervalo das encarnações, aprendereis em uma hora o que levaria anos na Terra. Todo conhecimento é útil; todos contribuem para o progresso, porque o Espírito para chegar à perfeição deve saber de tudo. Como o progresso tem de se realizar em todos os sentidos, todas as idéias adquiridas contribuem para o desenvolvimento do Espírito.
899 Dois homens são ricos: um nasceu na riqueza e nunca conheceu a necessidade; o outro deve sua riqueza ao trabalho. Tanto um quanto outro a empregam para satisfação pessoal. Qual o mais culpável?
– Aquele que conheceu os sofrimentos. Ele sabe o que é sofrer. Conhece a dor mas não a alivia nos outros porque muito freqüentemente nem se lembra dela.
900 Para quem acumula sem cessar e sem fazer o bem a ninguém será válida como desculpa a idéia de que acumula para deixar mais aos herdeiros?
– É um compromisso de má consciência.
901 Há dois avarentos: o primeiro priva-se do necessário e morre sobre seu tesouro; o segundo é somente avarento para os outros; mas pródigo para si mesmo, enquanto recua diante do mais breve sacrifício para prestar um serviço ou fazer uma coisa útil, nenhum custo é bastante para satisfazer seus gostos e paixões. Peça-lhe um favor, e ele sempre é difícil; mas quando quer realizar uma fantasia, tem sempre o bastante. Qual é o mais culpável e qual deles ficará em pior situação no mundo dos Espíritos?
– Aquele que desfruta das coisas; ele é mais egoísta do que avarento: o outro já vive uma parte de sua punição.
902 É errado desejar a riqueza para fazer o bem?
– O sentimento é louvável, sem dúvida, quando é puro; mas será esse desejo desinteressado e não esconderá nenhuma segunda intenção pessoal? A primeira pessoa à qual se deseja fazer o bem não é freqüentemente a si mesmo?
903 É errado estudar os defeitos dos outros?
– Se é para divulgação e crítica há grande erro, porque é faltar com a caridade. Porém, se a análise resultar em seu proveito pessoal evitando-os para si mesmo, isso pode algumas vezes ser útil. Mas é preciso não esquecer que a indulgência com os defeitos dos outros é uma das virtudes contidas na caridade. Antes de censurar os outros pelas imperfeições, vede se não se pode dizer o mesmo de vós. Empenhai-vos em ter as qualidades opostas aos defeitos que criticais nos outros, esse é o meio de vos tornardes superiores; se os censurais por serem mesquinhos, sede generosos; por serem orgulhosos, sede humildes e modestos; por serem duros, sede dóceis; por agirem com baixeza, sede grandes em todas as ações. Em uma palavra, fazei de maneira que não se possa aplicar a vós estas palavras de Jesus: “Vêum cisco no olho de seu vizinho e não vê uma trave no seu”.
904 É errado investigar e revelar os males da sociedade?
– Depende do sentimento com que se faz; se o escritor quer apenas produzir escândalo, é um prazer pessoal que procura, apresentando quadros que mostram antes um mau do que bom exemplo. Apesar de ter feito uma avaliação, como Espírito, pode ser punido por essa espécie de prazer que tem em revelar o mal.
904 a Como, nesse caso, julgar a pureza das intenções e a sinceridade do escritor?
– Isso nem sempre é útil mas, se escreve coisas boas, aproveitai-as. Se forem más, ignorai-as. É uma questão de consciência dele. Afinal, se deseja provar sua sinceridade, deve apoiar o que escreve com seu próprio exemplo.
905 Certos autores publicaram obras belíssimas, de elevada moral, que ajudam o progresso da humanidade, mas eles mesmos não tiram delas nenhum proveito; como Espíritos, será levado em conta o bem que fizeram com essas obras?
– A moral sem as ações é a semente sem trabalho. De que serve a semente se não é multiplicada para vos alimentar? Esses homens são mais culpáveis, porque tiveram a inteligência para compreender. Não praticando os ensinamentos que deram aos outros, renunciaram a colher seus próprios frutos.
906 É errado, ao fazer o bem, ter consciência disso e reconhecê-lo?
– Tendo consciência do mal que faz, deve o homem também ter consciência do bem e saber se age bem ou mal. Ponderando suas ações diante das leis divinas, e principalmente na lei de justiça, amor e caridade, é que poderá dizer se elas são boas ou más, aprová-las ou não. Ele não estará errado quando reconhecer que venceu suas más tendências e fica satisfeito, desde que não se envaideça, porque então cairá em outra falta. (Veja a questão 919.)

Paixões

907 O princípio das paixões, sendo natural, é mau em si mesmo?
– Não. A paixão está no excesso acrescentado à vontade, já que o princípio foi dado ao homem para o bem, e as paixões podem levá-lo a realizar grandes coisas. É no seu abuso que está a causa do mal.
908 Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más?
– As paixões são semelhantes a um cavalo, que é útil quando é dominado e perigoso quando domina. Reconhecei que uma paixão torna-se perigosa no momento em que deixais de governá-la e resultar qualquer prejuízo para vós ou para os outros.
As paixões são como alavancas que aumentam dez vezes mais as forças do homem e o ajudam na realização dos objetivos da Providência; mas se ao invés de dirigi-las o homem se deixa dirigir por elas, cai no excesso e até mesmo a força que em sua mão poderia fazer o bem volta-se sobre ele e o esmaga.
Todas as paixões têm seu princípio num sentimento ou necessidade natural. O princípio das paixões não é, portanto, um mal, uma vez que repousa sobre uma das condições providenciais de nossa existência. A paixão, propriamente dita, conforme habitualmente se entende, é o exagero de uma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não na causa; e esse excesso torna-se mau quando tem por conseqüência um mal qualquer.
Toda paixão que aproxima a pessoa da natureza primitiva a afasta de sua natureza espiritual. Todo sentimento que eleva a pessoa acima da natureza primitiva revela a predominância do Espírito sobre a matéria e a aproxima da perfeição.
909 O homem poderia sempre vencer suas más tendências pelos seus esforços?
– Sim, e algumas vezes com pouco esforço; é a vontade que lhe falta. Como são poucos dentre vós os que se esforçam!
910 O homem pode encontrar nos Espíritos uma assistência eficaz para superar suas paixões?
– Se ele orar a Deus e a seu protetor com sinceridade, os bons Espíritos certamente virão em sua ajuda, porque é missão deles. (Veja a questão 459.)
911 Não existem paixões tão vivas e irresistíveis que a vontade não tenha o poder de superá-las?
– Há muitas pessoas que dizem: Eu quero, mas a vontade está apenas nos lábios. Querem, mas estão bem satisfeitas que assim não seja. Quando o homem não acredita poder vencer suas paixões, é que seu Espírito se satisfaz nisso por conseqüência de sua inferioridade. Aquele que procura reprimi-las compreende sua natureza espiritual; vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.
912 Qual o meio mais eficaz de combater a predominância da natureza corporal?
– Praticar o desprendimento.

Egoísmo

913 Entre os vícios, qual se pode considerar o pior?
– Já dissemos várias vezes: é o egoísmo; dele deriva todo mal. Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos existe egoísmo. Vós os combatereis inutilmente e não conseguireis arrancá-los enquanto não tiverdes atacado o mal pela raiz, enquanto não tiverdes destruído a causa. Que todos os vossos esforços tendam para esse objetivo, porque aí está a verdadeira chaga da sociedade. Aquele que deseja se aproximar, já nesta vida, da perfeição moral, deve arrancar de seu coração todo sentimento de egoísmo, por ser incompatível com a justiça, o amor e a caridade: ele neutraliza todas as outras qualidades.
914 Parece bem difícil extinguir inteiramente o egoísmo do coração do homem se ele estiver baseado no interesse pessoal; pode-se conseguir isso?
– À medida que os homens se esclarecem sobre as coisas espirituais, dão menos valor às materiais. É preciso reformar as instituições humanas que estimulam e mantêm o egoísmo. Isso depende da educação.
915 O egoísmo, sendo próprio da espécie humana, não será sempre um obstáculo para que reine o bem absoluto na Terra?
– É certo que o egoísmo é o maior mal, mas ele se prende à inferioridade dos Espíritos encarnados na Terra, e não à humanidade em si mesma; os Espíritos, ao se depurarem nas sucessivas encarnações, perdem o egoísmo como perdem outras impurezas. Não tendes na Terra algum homem desprovido de egoísmo e praticando a caridade? Há mais do que imaginais, porém pouco os conheceis, porque a virtude não se põe em evidência; se há um, por que não haveria dez? Se há dez, por que não haveria mil e assim por diante?
916 O egoísmo, longe de diminuir, aumenta com a civilização, que parece excitá-lo e mantê-lo; como a causa poderá destruir o efeito?
– Quanto maior o mal, mais se torna horrível. Será preciso que o egoísmo cause muito mal para fazer compreender a necessidade de extingui-lo. Quando os homens tiverem se libertado do egoísmo que os domina, viverão como irmãos, não se fazendo nenhum mal, ajudando-se mutuamente pelo sentimento natural da solidariedade; então o forte será o apoio e não opressor do fraco, e não se verão mais homens desprovidos do indispensável para viver, porque todos praticarão a lei da justiça. É o reino do bem que os Espíritos estão encarregados de preparar. (Veja a questão 784.)
917 Qual o meio de destruir o egoísmo?
– De todas as imperfeições humanas, a mais difícil de extinguir é o egoísmo, porque se liga à influência da matéria da qual o homem, ainda muito próximo de sua origem, não se pode libertar. Tudo concorre para manter essa influência: suas leis, sua organização social, sua educação.
O egoísmo se enfraquecerá com a predominância da vida moral sobre a material, e principalmente com a compreensão que o Espiritismo vos dá do futuro real, e não desnaturado pelas ficções alegóricas. O Espiritismo bem compreendido, quando estiver identificado com os costumes e as crenças, transformará os hábitos, os usos, as relações sociais. O egoísmo está fundado sobre a importância da personalidade; portanto, o Espiritismo bem compreendido, repito, mostra as coisas de tão alto que o sentimento da personalidade desaparece, de alguma forma, perante a imensidão. Ao destruir essa importância, ou pelo menos ao fazer vê-la como é, combate necessariamente o egoísmo.
É o choque que o homem experimenta do egoísmo dos outros que o torna freqüentemente egoísta por si mesmo, porque ele sente a necessidade de se colocar na defensiva. Ao ver que os outros pensam só em si mesmos e não nos demais, é conduzido a se ocupar de si mais do que dos outros. Que o princípio da caridade e da fraternidade seja a base das instituições sociais, das relações legais de povo para povo e de homem para homem, e o homem pensará menos em sua pessoa quando vir que outros pensam nisso; ele sofrerá a influência moralizadora do exemplo e do contato. Em face da atual intensidade do egoísmo humano, é preciso uma verdadeira virtude para se desprender de sua personalidade em favor dos outros, que freqüentemente não sabem agradecer. É principalmente para os que possuem essa virtude que o reino dos céus está aberto; é especialmente para eles que está reservada a felicidade dos eleitos, porque eu vos digo em verdade que, no dia da justiça, quem tiver apenas pensado em si mesmo será colocado de lado e sofrerá no seu abandono. (Veja a questão 785.)
Fénelon
Sem dúvida, louváveis esforços são feitos para que a humanidade avance; encorajam-se, estimulam-se, honram-se os bons sentimentos mais do que em qualquer outra época e, entretanto, o verme roedor do egoísmo continua sendo sempre a chaga social. É um mal real que recai sobre todo o mundo, do qual cada um é mais ou menos vítima. É preciso combatê-lo como se combate uma doença epidêmica. Para isso, deve se proceder à maneira dos médicos: ir à origem. Que se procurem, então, em todas as partes da organização social, desde a família até os povos, desde a cabana até os palácios, todas as causas, todas as influências evidentes ou escondidas que excitam, mantêm e desenvolvem o sentimento do egoísmo; uma vez conhecidas as causas, o remédio se mostrará por si mesmo. Restará somente combatê-las, senão todas de uma vez, pelo menos parcialmente e, pouco a pouco, o veneno será eliminado. A cura poderá ser demorada, porque as causas são numerosas, mas não é impossível. Isso só acontecerá se o mal for atacado pela raiz, ou seja, pela educação; não pela educação que tende a fazer homens instruídos, mas a que tende a fazer homens de bem. A educação, bem entendida, é a chave do progresso moral; quando se conhecerem a arte de manejar os caracteres, o conjunto de qualidades do homem, como se conhece a de manejar as inteligências, será possível endireitá-los, como se endireitam plantas novas; mas essa arte exige muito tato, muita experiência e uma profunda observação. É um grave erro acreditar que basta ter o conhecimento da ciência para exercê-la com proveito. Todo aquele que acompanha o filho do rico ou do pobre, desde o nascimento e observa todas as influências más que atuam sobre eles por conseqüência da fraqueza, do desleixo e da ignorância daqueles que os dirigem, quando, freqüentemente, os meios que se utilizam para moralizá-lo falham, não se pode espantar em encontrar no mundo tantos defeitos. Que se faça pela moral tanto quanto se faz pela inteligência e se verá que, se existem naturezas refratárias, que se recusam a aceitá-las, há, mais do que se pensa, as que exigem apenas uma boa cultura para produzir bons frutos. (Veja a questão 872.)
O homem deseja ser feliz e esse sentimento é natural; por isso trabalha sem parar para melhorar sua posição na Terra; ele procura a causa de seus males a fim de remediá-los. Quando compreender que o egoísmo é uma dessas causas, responsável pelo orgulho, ambição, cobiça, inveja, ódio, ciúme, que o magoam a cada instante, que provoca a perturbação e as desavenças em todas as relações sociais e destrói a confiança, que o obriga a se manter constantemente na defensiva, e que, enfim, do amigo faz um inimigo, então compreenderá também que esse vício é incompatível com sua própria felicidade e até mesmo com sua própria segurança. E quanto mais sofre com isso, mais sentirá a necessidade de combatê-lo, assim como combate a peste, os animais nocivos e os outros flagelos; ele será levado a agir assim por seu próprio interesse. (Veja a questão 784.)
O egoísmo é a fonte de todos os vícios, assim como a caridade é de todas as virtudes; destruir um, desenvolver o outro, esse deve ser o objetivo de todos os esforços do homem, se quiser assegurar sua felicidade aqui na Terra e, futuramente, no mundo espiritual.

Características do homem de bem

918 Por que sinais pode-se reconhecer num homem o progresso real que deve elevar seu Espírito na hierarquia espírita?
– O Espírito prova sua elevação quando todos os atos de sua vida são a prática da lei de Deus e quando compreende por antecipação a vida espiritual.
O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, amor e caridade em sua maior pureza. Se interroga sua consciência sobre os atos realizados, perguntará se não violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que pôde, se ninguém tem nada a se queixar dele, enfim, se fez aos outros o que gostaria que os outros fizessem por ele.
O homem cheio do sentimento de caridade e amor ao próximo faz o bem pelo bem, sem esperar retorno, e sacrifica seu interesse à justiça. É bom, humano e benevolente para com todos, porque vê irmãos em todos os homens, sem exceção de raças nem de crenças.
Se Deus lhe deu poder e riqueza, vê essas coisas como um depósito do qual deve fazer uso para o bem. Não tira disso nenhuma vantagem, porque sabe que Deus, que os deu, pode tirá-los. Se a ordem social colocou homens sob sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, por serem seus iguais diante de Deus; usa de sua autoridade para elevar-lhes o moral , e não para esmagá-los com seu orgulho.
É indulgente para com as fraquezas dos outros, por saber que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e se lembra dessas palavras do Cristo: “Que aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra”.
Não é vingativo. A exemplo de Jesus, perdoa as ofensas para se lembrar apenas dos benefícios, porque sabe que será perdoado como ele próprio tiver perdoado.
Respeita em seus semelhantes todos os direitos que as leis da natureza lhes concedem, assim como gosta que respeitem os seus.

Conhecimento de si mesmo

919 Qual o meio prático mais eficaz para se melhorar nesta vida e resistir aos arrastamentos do mal?
– Um sábio da Antiguidade vos disse: “Conhece-te a ti mesmo”.
919 a Concebemos toda sabedoria desse ensinamento, mas a dificuldade está precisamente em conhecer-se a si mesmo; qual é o meio de conseguir isso?
– Fazei o que eu fazia quando estava na Terra: no fim do dia, interrogava minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava se não havia faltado com o dever, se ninguém tinha do que se queixar de mim. Foi assim que consegui me conhecer e ver o que havia reformado em mim. Aquele que, a cada noite, se lembrasse de todas as suas ações do dia e se perguntasse o que fez de bom ou de mau, orando a Deus e ao seu anjo de guarda para esclarecê-lo, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar porque, acreditai em mim, Deus o assistiria. Interrogai-vos sobre essas questões e perguntai o que fizestes e com que objetivo agistes em determinada circunstância, se fizestes qualquer coisa que censuraríeis em outras pessoas, se fizestes uma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai-vos ainda isso: se agradasse a Deus me chamar nesse momento, teria eu, ao entrar no mundo dos Espíritos, onde nada é oculto, o que temer diante de alguém? Examinai o que podeis ter feito contra Deus, depois contra vosso próximo e, por fim, contra vós mesmos. As respostas serão um repouso para vossa consciência ou a indicação de um mal que é preciso curar.
O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do melhoramento individual. Mas, direis, como proceder a esse julgamento? Não se tem a ilusão do amor-próprio que ameniza as faltas e as desculpa? O avaro acredita ser simplesmente econômico e previdente; o orgulhoso acredita somente ter dignidade. Isso não deixa de ser verdade, mas tendes um meio de controle que não pode vos enganar. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, perguntai-vos como a qualificaríeis se fosse feita por outra pessoa; se a censurais nos outros, não poderá ser mais legítima em vós, porque Deus não tem duas medidas para a justiça. Procurai, assim, saber o que os outros pensam, e não negligencieis a opinião dos opositores, porque estes não têm nenhum interesse em dissimular a verdade e, muitas vezes, Deus os coloca ao vosso lado como um espelho, para vos advertir com mais franqueza do que faria um amigo. Que aquele que tem a vontade séria de se melhorar sonde sua consciência, a fim de arrancar de si as más tendências, como arranca as más ervas de seu jardim. Que faça o balanço de sua jornada moral, como o mercador faz a de suas perdas e lucros, e eu vos asseguro que isso resultará em seu benefício. Se puder dizer a si mesmo que seu dia foi bom, pode dormir em paz e esperar sem temor o despertar na outra vida.
Submetei à análise questões claras e precisas e não temeis multiplicá-las: pode-se muito bem dedicar alguns minutos para conquistar uma felicidade eterna. Não trabalhais todos os dias visando a juntar o que vos dê repouso na velhice? Esse repouso não é objeto de todos os vossos desejos, o objetivo que vos faz suportar fadigas e privações momentâneas? Pois bem! O que é esse repouso de alguns dias, perturbado pelas enfermidades do corpo, ao lado daquele que espera o homem de bem? Não vale a pena fazer algum esforço? Sei que muitos dizem que o presente é positivo e o futuro incerto; portanto, eis aí, precisamente, o pensamento de que estamos encarregados de destruir em vós, porque desejamos que compreendais esse futuro de maneira que não possa deixar nenhuma dúvida na vossa alma. Eis por que chamamos inicialmente vossa atenção para os fenômenos que impressionavam os vossos sentidos e depois vos demos as instruções que cada um está encarregado de divulgar. Foi com esse objetivo que ditamos O Livro dos Espíritos.
Santo Agostinho
Muitas faltas que cometemos passam despercebidas por nós; se, de fato, seguindo o conselho de Santo Agostinho, interrogarmos mais freqüentemente nossa consciência, veremos quantas vezes falhamos sem perceber, por não examinar a natureza e a motivação de nossos atos. A forma interrogativa tem alguma coisa de mais preciso do que o ensinamento do “conhece-te a ti mesmo”, que freqüentemente não se aplica a nós mesmos. Ela exige respostas categóricas, por um sim ou um não, que não deixam alternativa; são igualmente argumentos pessoais, e pela soma das respostas pode-se calcular a soma do bem e do mal que está em nós.

  1. Pedra de toque: cristal duro que serve para os ourives verificarem a pureza de um metal (N. E.).                                 Site:   http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/le/le-3-12.html#1.5