terça-feira, 28 de setembro de 2010

MENSAGEM DO MAZZINI



Pilote você mesmo a sua vida!


Pilote você mesmo a sua vida vida! Sempre! Nunca mais deixe ou permita que os outros dirijam a sua vida ou que pilote o seu avião. É uma delícia se sentir dono do seu próprio destino.

A sua vida é dinâmica, cheia de ações, de mudanças e de transformações. Não seja mole! Não seja complacente! Não queria levar uma vida medíocre! Nem fique mais na estagnação, no atoleiro.... Xô pra lá com essa paradeira toda! Reaja já!

Você tem que realizar seu próprio trabalho, escrever a sua história, buscar o seu próprio caminho, o seu espaça aqui na terra! E nunca é tarde para começar, viu? Lembre-se sempre que a felicidade não se acha, se faz!

Descubra em que você precisa mudar. Só você pode fazer isso! Aliás, só você sabe no que precisa mudar! Não vai me dizer que não precisa mudar em nada porque isso é uma mentira mentirosa!

Toda mudança é desconfortável, mas quanto mais rápido começar melhor. Faça o quer precisa ser feito, pô! Não protele e nem "embarrigue" mais nada em sua vida, tá? É menos doloroso tirar um esparadrapo com um só puxão do que ir puxando devagarinho, certo?

Faça o que é necessário sem perder tempo. Muitas vezes não temos a segunda chance, sabia? Mergulhe no novo sem hesitação e saiba que será muito melhor do que o que você deixou para trás.

Sabe o que vem com a mudança? A vida! Uma vida nova é oferecida a você a todo instante. Esta semana é um presente maravilhoso, não é? Aceite-a e siga seu caminho pilotando o seu avião!

Bom Dia! Bom divertimento! Permaneça da Paz!

"Se você quer ter o que nunca teve, tem que fazer o que nunca fez"
 

Mensagem de Luis Carlos Mazzini

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

RECORDANDO O FILÓSOFO

 
 
Conta-se que Epicteto, o escravo filósofo, visitado por Lisandro, liberto de Epafrodita, que lhe apresentava despedidas, em razão de mudança precipitada para Roma, entrou em fundo silêncio, diante do amigo íntimo.

– Pois não te regozijas? – exclamou o amigo, exonerado do cativeiro – não sentirás comigo o júbilo da transferência feliz?

O interpelado fixou-o, de frente, e indagou:

– Que pretendes?

– Uma viagem maravilhosa, o ambiente diverso, a modificação da vida, o esplendor da cidade imperial, a honra de ouvir os tribunos célebres, a contemplação dos espetáculos faustosos e, quem sabe, talvez o destaque entre os patrícios dominadores.

O filósofo escutava o companheiro sem o mais leve movimento.

Terminada a breve exposição, objetou, imperturbável:

– Empreendes longa e perigosa jornada, em busca de importância pessoal que te satisfaça a ambição. No entanto, que viagem já fizeste para modificar opiniões e melhorar sentimento?

O amigo surpreendido não conseguiu responder.

– Procuras ambiente diverso – prosseguiu o sábio sem alterar-se –; todavia, em que idade tentaste a própria renovação? Odeias sempre que te ferem, reages quando te insultam, justificas-te apressadamente quando te acusam de alguma falta... Que novidades poderás encontrar no caminho da vida? Desejas o esplendor da cidade dos Césares, mas não acendeste ainda a mais humilde candeia dentro de ti. Queres o júbilo de escutar os oradores famosos; porém, jamais consultaste alguém sobre os recursos que te façam melhor. Buscas espetáculos extravagantes para os olhos de carne, esquecido de que há prisioneiros contemplando festas loucas das grades do cárcere. Sonhas figurar entre os que dominam, mas não tens ainda o comando da própria existência.

O amigo corou ante as palavras serenas, mas exclamou irritadiço:

– No entanto, eu agora sou livre...

Epicteto sorriu e terminou :

– Tens a liberdade, mas não fugirás de ti mesmo...

O episódio recorda-nos a própria vida.

Na juventude, cheia de sonhos, à velhice coroada de desilusões, convida-nos a verdade ao campo consciencial para os serviços de iluminação íntima. A maneira do amigo de Epicteto, contudo, repousamos à sombra das árvores floridas de mentiras deliciosas, na floresta inextricável das emoções humanas. Procuramos melodias que nos embalem os ouvidos e decorações de luxo que nos magnetizem o olhar, colhemos botões de flores e inutilizamos frutos verdes, ciosos de nossa independência, permanecera sempre os mesmos joguetes da reação inferior, quando a luta nos visita de leve.

Desejamos e realizamos no plano exterior, penetrando, em seguida, os caminhos do tédio mortal.

Esgotamos a taça de vinho embriagador para encontrarmos, no fundo, o vinagre do desalento.

Terminadas as decepções da natureza física, conservamos o derradeiro e mais terrível engano. Esperamos na morte a revelação de um paraíso maravilhoso de ambrosias e cânticos angélicos. Sonhamos atravessar sublimes pórticos de misteriosos palácios, repletos de tesouros augustos e láureas imortais.

É a viagem difícil do liberto a uma Roma diferente, aureolada de púrpuras e riquezas.

Entretanto, à frente do castelo celestial, resplendente de luzes, estacamos, defrontados por nós mesmos, em amargosas sombras do coração. Intentamos avançar, ébrios de esperança, gritando nosso júbilo diante da “terra nova”. Todavia, pesadas algemas agrilhoam-nos o espírito ao que somos, fazendo-nos reconhecer que a semeadura da indiferença, produz abundante colheita de remorsos e lágrimas.

Reclamamos, choramos, suplicamos...

A consciência retilínea, porém, responde calma.

- Que realizaste senão repetir, até hoje, o que fazias há séculos? Odeias, quando te perseguem; reages, quando te apedrejam; defendes-te, apressado, quando te acusam... Não compreendeste, não ajudaste, não amaste.

Ansiosos pela fuga, contemplamos o plano infinito que se desdobra, convidando-nos à maravilhosa aventura, no limiar da Eternidade, e, tentando último esforço, para nos desvencilharmos das próprias obras, exclamamos, também:

- No entanto, eu agora sou livre...

E a consciência, divina e irrepreensível, replica-nos com a serenidade imperturbável do sábio cativo:

– Tens a liberdade, mas não fugirás de ti mesmo.



pelo Espírito Irmão X - Do livro: Luz Acima, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sábado, 4 de setembro de 2010

PERANTE OS SONHOS



Encarar com naturalidade os sonhos que possam surgir durante o descanso físico, sem preocupar-se aflitivamente com quaisquer fatos ou idéias que se reportem a eles.

Há mais sonhos em vigília que no sono natural.

Extrair sempre os objetivos edificantes desse ou daquele painel entrevisto em sonho.

Em tudo há sempre uma lição.

Repudiar as interpretações supersticiosas que pretendam correlacionar os sonhos com jogos de azar e acontecimentos mundanos, gastando preciosos recursos e oportunidades da existência em preocupação viciosa e fútil.

Objetivos elevados, tempo aproveitado.

Acautelar-se quanto às comunicações inter vivos, no sonho vulgar, pois, conquanto o fenômeno seja real, a sua autenticidade é bastante rara.

O Espírito encarnado é tanto mais livre no corpo denso, quanto mais escravo se mostre aos deveres que a vida lhe preceitua.

Não se prender demasiadamente aos sonhos de que recorde ou às narrativas oníricas de que se faça ouvinte, para não descer ao terreno baldio da extravagância.

A lógica e o bom senso devem presidir a todo raciocínio.

Preparar um sono tranqüilo pela consciência pacificada nas boas obras, acendendo a luz da oração, antes de entregar-se ao repouso normal.

A inércia do corpo não é calma para o Espírito aprisionado à tensão.

Admitir os diversos tipos de sonhos, sabendo, porém, que a grande maioria deles se originam de reflexos psicológicos ou de transformações relativas ao próprio campo orgânico.

O Espírito encarnado e o corpo que o serve respiram em regime de reciprocidade no reino das vibrações.


“E rejeita as questões loucas...” — Paulo. (II TIMÓTEO, 2:23.)



pelo Espírito André Luiz - Do livro: Conduta Espírita, Médium: Waldo Vieira.